Indústria fica estagnada em janeiro e frustra expectativa de crescimento
O setor industrial brasileiro teve variação nula em janeiro, mostrando estabilidade em relação a dezembro e frustrando expectativas de crescimento de 0,4%. Apesar disso, o resultado interrompeu uma sequência de três meses de queda, que somaram 1,2% de retração. Na comparação com janeiro de 2024, a indústria cresceu 1,4%, mantendo um ritmo positivo pelo oitavo mês consecutivo nessa base de comparação. Máquinas e equipamentos tiveram alta de 6,9%, enquanto a produção de veículos cresceu 3%, revertendo parte das perdas do fim de 2024. O setor de calçados também avançou 9,3%, assim como produtos farmacêuticos (4,8%), borracha e material plástico (3,7%) e móveis (6,8%). Por outro lado, a indústria extrativa recuou 2,4%, apagando os ganhos de meses anteriores. Também houve queda em coque e derivados de petróleo (-1,1%), celulose e papel (-3,2%) e vestuário (-4,7%). Na divisão por categorias econômicas, bens de capital (4,5%), bens de consumo duráveis (4,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (3,1%) tiveram desempenho positivo. Já bens intermediários caíram 1,4%, impactados por setores como mineração e refino de petróleo. Na comparação com janeiro do ano passado, os destaques ficaram por conta dos veículos automotores (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas e materiais elétricos (14,5%). Mas a produção de petróleo e minério de ferro caiu 5,2%, enquanto o setor de bebidas recuou 5,1%. (Meio)