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A precariedade no saneamento básico provocou 344 mil internações no Brasil em 2024, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil divulgado nesta quarta-feira. Doenças relacionadas ao saneamento inadequado impactaram principalmente crianças e idosos, que representaram 43,5% dos casos. O relatório estima que a universalização do saneamento reduziria em 86,7 mil as internações por essas doenças, gerando uma economia de R$ 49,9 milhões ao SUS. Entre as enfermidades causadas pela falta de acesso à água tratada e esgoto adequado estão diarreia, hepatite A, dengue, malária e leptospirose. A dengue foi a principal responsável por internações no ano passado, com 164,5 mil casos. O Maranhão lidera o ranking de maior incidência, com 45,8 casos por 10 mil habitantes, seguido pelo Distrito Federal (36,2) e Paraná (25,6). O estudo também revela desigualdades de gênero e raça no impacto do saneamento. Mulheres responderam por 53% das internações, enquanto pessoas pretas e pardas representaram 65% dos casos. (UOL)