Festival do Rio para os cariocas, Index para os paulistas: o melhor do fim de semana
O Festival do Rio abriu na última quinta, e vai até 12 de outubro, com uma programação fantástica, que reúne filmes inéditos, vários premiados nos grandes festivais internacionais, além de mostras especiais. Neste ano, o festival também retoma uma tradição, a votação popular. Só na Première Brasil, serão 125 títulos, espalhados entre longas, curtas, pilotos de séries e filmes restaurados. É daquelas mostras tão abrangentes que dá vontade de tirar férias para morar no cinema. Mas quem quiser ter um cheiro do que tem de melhor, os críticos do Globo escolheram seus favoritos.
Estreou nesta semana no Teatro Copacabana Palace a nova peça de Gerald Thomas. Choque! Procurando Sinais de Vida Inteligente é um monólogo interpretado por Danielle Winits. A peça é uma adaptação de Procurando Sinais de Vida inteligente no Universo, de Jane Wagner, sucesso nos Estados Unidos nos anos 1980 com Lily Tomlin, que ganhou uma versão no cinema dirigida por John Bailey. Sessões de quinta a domingo.
Já que eu falei de coisas bem conhecidas, a terceira é um convite para ouvir uma banda mais nova, uma das minhas preferidas da turma dos 20 e poucos anos daqui de São Paulo. O Pelados faz show na Audio Rebel, que é um dos lugares mais aconchegantes para curtir um som no Rio, no sábado. É o lançamento do ótimo disco Contato. Ingressos a partir de R$ 25.
Vindo para São Paulo, de sexta a domingo a recém-inaugurada sede do Instituto Brasileiro de Teatro (IBT) recebe de sexta a domingo o Index, um festival que mescla música, dança e audiovisual. Tudo sob o signo do risco. Na sexta, vale conferir as performances de Panamby e Beatriz Sano, no sábado, não perderia o diálogo entre música e artes visuais promovido por Fernando Catatau e Isadora Stevani, e a apresentação da Orquestra de Música Normal. Já no domingo, não perderia os Cacos do coreógrafo Christian Duarte e a Oquestra Vermelha em versão quinteto. Ingressos a partir de R$ 30.
No sábado abre no Instituto Moreira Salles da Paulista a exposição A América Sou Eu, de Gordon Parks. São mais de 200 obras do fotógrafo, feitas entre as décadas de 1940 e 1970, um registro precioso da história da população negra nos Estados Unidos, que vai do íntimo à política.
E começou na última quinta o Cultura Inglesa Festival, que traz shows e filmes, além do destaque desta edição que é o espetáculo Dandismo, Ziza Patrick, em parceria com Ricardo Januário. Inspirado num movimento de resistência surgido no período colonial congolês, o La Sape (Sociedade dos Ambientadores e de Pessoas Elegantes), o espetáculo mescla teatro e dança, dando voz e contorno aos sapeurs e sapeuses, como eram chamos, com interação com o público. Terá uma sessão no sábado, de graça, às 145h no Sesc Itaquera.
Mais dicas de coisas legais para fazer em São Paulo na edição desta semana da Ladrilho Hidráulico.