Manuela & Cíntia: ninguém nasce feminista
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Parto de Simone de Beauvoir — “ninguém nasce mulher; torna-se” — para mostrar que não se nasce feminista; torna-se: é processo, não rótulo. A conversa entre Manuela D’Ávila e Cíntia Chagas no Diálogos (Julia Duailibi) ilustra isso: discordâncias reais, mas prioridades que se encontram, prova de que dá para pactuar sem apagar diferenças. Tornar-se feminista é aprender a ler as assimetrias do cotidiano (salário, cuidado, violência, acesso) e transformar essa leitura em política pública: salário igual, licença parental compartilhada, creches integrais, acolhimento a vítimas, educação sexual e regras contra assédio.
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