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Virada ou C6 Fest? As dicas do fim de semana

Os paulistanos têm um dilema difícil neste fim de semana. De um lado o C6 Fest, com um dos melhores lineups do ano, de outro os 20 anos da Virada Cultural, com uma série de atividades culturais acontecendo em diferentes pontos da cidade. A Ladrilho Hidráulico, newsletter que faz essa collab com o Meio, foi de C6 Fest, mas sempre com o maior respeito pela Virada Cultural. Então vamos fazer um pequeno balanço dos dois eventos.

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São quatro dias de C6 Fest, que começou ontem no Auditório Ibirapuera. Hoje, num show esgotado no mesmo palco, tocam dois bateristas norte-americanos: Brian Blade com a sua Fellowship Band e Kassa Overall. Fechando a noite, a divina baixista e cantora Meshell Ndegeocello. No sábado e no domingo, são três palcos no parque Ibirapuera. Entre os destaques do sábado estão Pretenders, Air tocando o Moon Safari, Gossip e Perfume Genius. Já no domingo, tem Wilco, a lenda Nile Rodgers com seu Chic, English Teacher e The Last Dinner Party. Sábado está esgotado, mas com jeitinho é possível arrumar ingresso. Para sexta é muito difícil. Para quem quiser um cheirinho do C6 Fest no Rio, Kassa Overall faz show com Arto Lindsay, no sábado, no Blue Note.

Já a Virada Cultural é um mundo à parte. Uma das novidades deste ano é uma jornada literária interessante na Biblioteca Mário de Andrade. Nesta edição há também a adesão dos museus da Avenida Paulista, incluindo o Masp, com as exposições do Monet e do Renoir. Mas, em termos de música, se eu tivesse de escolher apenas cinco apresentações das centenas disponíveis, elas seriam: o trombonista Fred Wesley no Palco República, os lendários jamaicanos do Skatalites no Palco Anhangabau e no Palco São Miguel, Ministeareo Público na Pista XV de Novembro, Luedji Luna cantando Sade no Sesc Itaquera e Boogarins fazendo a trilha sonora de Bacurau no Sesc Belenzinho.

Indo para um lado mais cabeça, abre no sábado na Galeria Raquel Arnaud, com curadoria de Ana Carolina Ralston, a coletiva Um Salto. A exposição tem como proposta apresentar um salto temporal da produção de oito importantes artistas que marcaram o início da arte contemporânea no Brasil, até suas criações mais recentes. Mostra obras de Célia Euvaldo, Elizabeth Jobim, Ester Grinspum, Frida Baranek, Geórgia Kyriakakis, Iole de Freitas, Maria-Carmen Perlingeiro e Shirley Paes Leme.

Nesse fim de semana no Rio de Janeiro, o destaque é a música. Dentre as coisas boas, eu começo por hoje, com o show de João Bosco no Vivo Rio. O compositor mostra as músicas de seu último disco de inéditas, Boca Cheia de Frutas, lançado no ano passado. Mas não vão faltar clássicos do repertório de seus 50 anos de carreira.

No sábado a Banda Eddie, uma das pioneiras do manguebit, comemora 35 anos de estrada no Galpão Ladeira das Artes.

Mas para trazer um pouco de diversidade, indo para além da música, vai só até o dia 2 de junho, no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição Finca-pé: Estórias da Terra com mais de 50 obras do artista de Brasília Antonio Obá.

 

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