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Clássicos do Brasil no Rio, Zona de Escuta em São Paulo; um fim de semana retrô

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De certa forma as duas coisas mais legais acontecendo no Rio e em São Paulo neste fim de semana convergem em um ponto: uma audição renovada do passado. Começa na Marina da Glória neste fim de semana a quarta edição do festival Clássicos do Brasil, em que artistas relêem suas obras mais icônicas, e em São Paulo, no Sesc Paulista, Zona de Escuta, uma programação inspirada nos bares de audição, sem o elemento de risco do metanol, com discos que completam 50 anos neste 2025.

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Mas vamos começar pelo Rio. Os destaques do festival na Marina da Glória são, no sábado, A Nação Zumbi tocando Da Lama ao Caos e Marcelo D2 fazendo seu à Procura da Batida Perfeita. Já no domingo, rolo o grande Olho de Peixe, com Lenine e Marcos Suzano e A Tábua de Esmeralda, de Jorge Ben, tocada por Los Sebosos Postizos, a banda de outro Jorge, o du Peixe, que é das poucas bandas cover que existem neste universo. Os ingressos vão de R$ 140 (4ºlote, pista) a R$ 260 (4ºlote, lounge), com 1 brinquedo ou livro infantil. No domingo, criança de até 12 anos não paga.

Um pouco mais cabeça, em diferentes lugares da Pequena África rola o Festival Gamboa de Portos Abertos. Tem muita c oisa legal, entre oficinas, exposições e shows. Mas imperdível é o encontro com Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves, Eliana Alvez Cruz e Itamar Vieira Junior no Muhcab, no sábado às 15h.

Com uma programação para agradar adultos e crianças, o Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL) acontece até dia 15 em diferentes espaços no Rio. Um destaque é a Tenda Poema, instalação de Lu Lessa Ventarola, que convida os visitante a compartilharem suas histórias. Como é dia das crianças domingo, uma boa pode ser as peças Costurando Histórias e Monstro BR, no Teatro Sérgio Porto.

Indo para São Paulo, começamos pela Zona de Escuta. No fim de semana, o mais legal são as escutas comentadas, que acontecem de graça. Trago dois destaques de cada dia: Gil & Jorge: Ogum, Xangô, de Gilberto Gil e Jorge Bem Jor, por Leo Lichote, e Horses, da Patti Smith, por Lorena Calábria, no sábado. Já no domingo, iria de Brown Rice, de Don Cherry, por Rômulo Alexis e a playlist Mundos por Acabar, Mundos por Começar – a contracultura como invenção de um novo agora, por Rodrigo Correa.\

Pertinho de lá, no Masp, abre no sábado Ponto sem Retorno, da artista gaúcha Clarissa Tossin. A exposição reúne 40 obras feitas entre 2008 e 2025, em diferentes suportes, inclusive 14 realizadas exclusivamente para o museu. É uma obra que discute o aquecimento global com seus trabalhos, incorporando materiais de catástrofe, mirando justamente o que  título sugere, que a ação humana já não pode mais ser revertida em favor do planeta.

Para terminar com uma coisa menos mainstream, no domingo à tarde no Matiz, um desses bares de audição incríveis da cidade, o quarteto Safari ocupa o terraço com seu fjazz fusion à brasileira. Depois, entrando na noite, tem discotecagem de Zopelar e Saci OJ. Ingressso: R$ 15.

Mais dicas do que fazer, na edição desta semana da Ladrilho Hidráulico.

 

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