Microsoft e Apple superam US$ 4 trilhões em valor de mercado com novas negociações
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A OpenAI anunciou sua reestruturação para se tornar uma corporação de benefício público, abrindo espaço para atrair novos investidores, ter fins lucrativos e reduzir a dependência da Microsoft. Com o novo arranjo, a exclusividade da big tech sobre produtos e serviços da criadora do ChatGPT chega ao fim, embora os contratos entre as duas empresas sigam até 2032. A Microsoft mantém 27% de participação e já estima retorno de quase dez vezes sobre o investimento de US$ 13,8 bilhões. A nova configuração também fortalece o papel de Sam Altman, que permanece no comando, mas sem participação acionária. (Reuters)
Em meio a isso, a Microsoft e a Apple ultrapassaram a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado nesta terça-feira. A Microsoft viu suas ações subirem justamente com o anúncio da nova estrutura da OpenAI. Já a Apple chegou ao patamar pela primeira vez, com alta de 25% nos últimos três meses, embalada por boas vendas da linha iPhone 17 e perspectivas positivas sobre seus lucros, que serão divulgados na quinta. Ambas ainda ficam atrás da Nvidia, que lidera o ranking global com mais de US$ 4,6 trilhões em valor de mercado. (CNBC)
Falando em Apple, a Skyworks Solutions anunciou a compra da concorrente Qorvo em um acordo de US$ 22 bilhões para formar uma das maiores fornecedoras de chips de radiofrequência dos EUA. As duas empresas têm a Apple como principal cliente e buscam ganhar escala num mercado pressionado justamente pelo avanço da fabricante do iPhone no desenvolvimento de componentes internos. (MacDaily News)
Ainda sobre big techs, a Amazon confirmou que demitirá cerca de 14 mil funcionários de sua força de trabalho corporativa global, mas relatos à imprensa apontam que o número total pode chegar a 30 mil, ainda que a empresa não tenha confirmado o corte maior. A iniciativa faz parte de uma reestruturação motivada pela adoção intensiva de inteligência artificial, pela eliminação de camadas hierárquicas e pela meta de tornar a empresa mais ágil. As áreas afetadas incluem RH, publicidade, dispositivos, Prime Video, Alexa e AWS. (Reuters)
































