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Caio Mello

Redator do Meio. Jornalista formado pela Cásper Líbero, onde foi coautor de um livro sobre ocupações urbanas do Centro de São Paulo para o Trabalho de Conclusão de Curso. Tem experiência em cobertura política e econômica, passando por redações e veículos de rádio, além de ser pós-graduando em Ciência Política.

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Focus: perspectiva de inflação dispara para 2025 e 2026

O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), atualizou as projeções do mercado financeiro para a economia brasileira. Pela décima quinta semana consecutiva, os agentes preveem uma inflação mais alta, dessa vez saindo de 5,08% na última semana para 5,50%. Já a estimativa para o IPCA em 2026 subiu de 4,10% para 4,22%. Quanto a taxa Selic, apesar de não haver atualização para 2025, devendo fechar o ano em 15%, para o final de 2026 a aposta subiu de 12,25% ao ano para 12,50%. O dólar deve encerrar 2025 e 2026 em R$ 6,00, sem alterações nas últimas semanas, enquanto para 2027, a previsão avançou ligeiramente de R$ 5,92 para R$ 5,93. Por fim, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 subiu marginalmente de 2,04% para 2,06%, mas para 2026, a expectativa recuou de 1,77% para 1,72%. As revisões no Focus chegam na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne para decidir o novo patamar da Selic. Atualmente em 12,25%, a taxa de juros deve ir para 13,25% conforme comunicado do próprio Banco Central na última reunião. (Meio)

Brasil pode ter ‘recessão técnica’ em 2025, afirmam especialistas

Foto: Sérgio Lima / AFP

Dia 27 de novembro de 2024. Um pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), já estava anunciado. Após semanas de debates internos e reuniões, ele finalmente apresentaria à nação um pacote fiscal para conter as despesas do governo federal para tentar atingir o objetivo de zerar o déficit fiscal primário, quando as receitas e despesas estão equilibradas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública.

IPCA-15 sobe 0,11% em janeiro, puxado por alimentos; consenso era de queda

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,11% em janeiro de 2025, abaixo dos 0,34% de dezembro, mas acima da mediana de expectativas de -0,01%. O indicador calcula a última metade de dezembro e a primeira metade de janeiro. No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 4,50%, ainda pressionado pelos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 1,06% no período analisado, puxado por aumentos no tomate (17,12%) e café moído (7,07%), enquanto produtos como batata-inglesa (-14,16%) e leite longa vida (-2,81%) ajudaram a conter a alta. Transportes também teve impacto significativo na alta da inflação, com avanço de 1,01%, sendo que passagem aérea (10,25%) e combustíveis (0,67%) puxaram a categoria. Já o grupo Habitação registrou deflação de 3,43%, reflexo da queda de 15,46% na energia elétrica residencial devido ao Bônus de Itaipu, aplicado nas contas de janeiro. Entre as regiões, Goiânia teve a maior alta (0,53%), enquanto Porto Alegre teve queda de 0,13%. (Meio)

Perspectivas de inflação e PIB voltam a subir para 2025, revela Boletim Focus

As projeções de inflação para 2025 e 2026 voltaram a subir, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. A mediana de expectativas de analistas do mercado financeiro apontou que o IPCA deve ser de 5,08% em 2024, vindo de 5% na semana passada. Para 2026, a estimativa também aumentou, de 4,05% para 4,10%. Já as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também apresentaram mudanças. Para 2025, a previsão foi ajustada de 2,02% para 2,04%. Já para 2026, houve redução, com os economistas prevendo um crescimento de 1,77%, ante os 1,80% do relatório anterior. O mercado ainda espera uma taxa Selic de 15% no final de 2025, mas agora espera 12,25% no final de 2026, acima dos 12% da semana passada. Não houve alteração no câmbio, que deve fechar em R$ 6 neste ano e no próximo. (Meio)

Núcleo de inflação nos EUA desacelera, impulsiona bolsa brasileira e faz dólar cair

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA subiu 0,4% em dezembro, em linha com as expectativas de mercado, enquanto o núcleo da inflação (quando excluídos alimentos e energia) avançou 0,2%, levemente abaixo do esperado de 0,3%. No acumulado de 12 meses, o CPI ficou em 2,9%, refletindo a menor pressão sobre os preços ao consumidor desde o início da pandemia. A leitura abaixo do consenso para o núcleo da inflação contribuiu para fazer o dólar perder força frente a moedas emergentes e impulsionando o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira. Isso porque a perspectiva aumentam as chances do Federal Reserva cortar juros em 2025 nos Estados Unidos. Entre os destaques do relatório, o aumento nos preços de energia (2,6% no mês, impulsionado pela alta de 4,4% na gasolina) contrastou com a moderação em outros itens, como alimentação fora de casa (0,3%) e assistência médica (0,1%). A desaceleração nos custos de moradia, que subiram 0,3%, também contribuiu para o resultado abaixo do esperado no núcleo. (Meio)

Volume de serviços cai 0,9% em novembro

Caiu mais que o esperado. O volume de serviços no Brasil caiu 0,9% em novembro de 2024, frente a outubro, segundo informou o IBGE. Apesar da retração, o setor segue 16,9% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,9% abaixo do pico da série histórica, alcançado justamente em outubro. Na comparação com novembro de 2023, o setor avançou 2,9%, acumulando alta de 3,2% no ano e de 2,9% nos últimos 12 meses — a maior taxa nessa base desde novembro de 2023. O recuo mensal foi puxado por quedas nos transportes (-2,7%) e nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%). Por outro lado, informação e comunicação (1,0%), serviços às famílias (1,7%) e outros serviços (1,8%) registraram alta. As atividades turísticas recuaram 1,8% em novembro, eliminando parte do ganho acumulado nos dois meses anteriores, de 5,5%. Ainda assim, o segmento segue 11,1% acima do nível pré-pandemia e avançou 9,2% na comparação anual, com destaque para o transporte aéreo e serviços de hospedagem. No transporte, o segmento de passageiros caiu 3,4% no mês, mas cresceu 16% em relação ao ano anterior. Regionalmente, 18 das 27 unidades da federação tiveram retração no mês, lideradas por São Paulo (-0,9%), Paraná (-2,9%) e Pernambuco (-3,7%). Entre os destaques positivos estão Minas Gerais (0,9%) e Alagoas (4,2%). No acumulado do ano, São Paulo foi destaque positivo com 4,8% de ganhos, junto do Rio de Janeiro (3,8%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-7,2%) e Mato Grosso (-9,2%) puxam os resultados negativos. (Meio)

Inflação projetada para 2025 sobe e chega a 5%, aponta boletim Focus

As projeções para a inflação em 2025 e 2026 voltaram a subir, segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. A expectativa para o aumento dos preços em 2025 passou de 4,99% para 5,00%, marcando a 13º semana seguida de alta, enquanto a estimativa para 2026 subiu de 4,03% para 4,05%. Enquanto isso, a mediana para a taxa Selic permaneceu em 15% para 2025 e 12% para 2026. No mercado de câmbio, a previsão para o dólar segue em R$ 6,00 em 2025, mas subiu para o mesmo patamar para o próximo. Já o Produto Interno Bruto (PIB) não teve alterações no patamar de crescimento nos próximos anos, e segundo o mercado financeiro a economia do país deve crescer 2,02% neste ano e 1,80% em 2026. (Meio)

Ainda estamos aqui?

Viola Davis sobe ao palco do Globo de Ouro. A atriz vencedora do Oscar descobriu nas redes sociais um carinho grande do público brasileiro, bem cultivado por ela, com posts sobre o Brasil, que por sua vez aguardava ansiosamente o anúncio do prêmio de Melhor Atriz para Filmes de Drama. Alguns segundos antes, a comentarista Aline Diniz, que participava da transmissão da TNT, solta um suspiro de surpresa. Viola fala, com sotaque, o nome de Fernanda Torres e I'm Still Here, o nosso Ainda Estou Aqui. 

EUA surpreende e cria 256 mil novas vagas de emprego em dezembro

O mercado de trabalho dos Estados Unidos surpreendeu em dezembro com a criação de 256 mil postos de trabalho, acima da expectativa de 160 mil, segundo divulgação do relatório de empregos não-agrícola Payroll, divulgado pelo Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego caiu para 4,1%, superando ligeiramente as projeções do mercado, que esperavam 4,2%. Entre os destaques, o setor de saúde criou 46 mil vagas, enquanto o comércio varejista adicionou 43 mil postos, impulsionado por contratações em lojas de vestuário e joalherias. O governo, por sua vez, aumentou sua força de trabalho em 33 mil. Já o salário médio por hora subiu 0,3% no mês, alcançando US$ 35,69, com alta acumulada de 3,9% nos últimos 12 meses. Apesar da recuperação, a taxa de participação da força de trabalho permaneceu estável em 62,5%, refletindo um ritmo moderado no retorno de trabalhadores ao mercado. Dados revisados de meses anteriores indicam uma leve redução no número total de empregos criados em outubro e novembro. (Meio)

Inflação encerra 2024 com alta de 4,83%, acima do teto da meta

A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou dezembro de 2024 com alta de 0,52%, encerrando o ano com inflação acumulada de 4,83%, acima dos 4,62% registrados em 2023, mas abaixo do consenso de mercado, que previa 4,9% no acumulado do ano. Com isso, o Banco Central terá de escrever uma carta ao Ministério da Fazenda, justificando as razões pelas quais a inflação ficou acima do teto da meta de 4,5%. O grupo Alimentação e bebidas liderou os aumentos, com alta anual de 7,69%, influenciado principalmente pela disparada no preço das carnes (20,84%) e do café moído (39,60%). No mês de dezembro, o grupo apresentou variação de 1,18%, impactado por aumentos nos preços de itens como costela (6,15%), alcatra (5,74%), além de óleo de soja (5,12%) e café moído (4,99%). Já Transportes registrou alta de 0,67%, impulsionada por aumentos no transporte por aplicativo (20,70%) e passagens aéreas (4,54%). Em contrapartida, o grupo Habitação recuou 0,56%, devido à redução de 3,19% na energia elétrica residencial, reflexo do retorno da bandeira tarifária verde em dezembro. No acumulado do ano, além de Alimentação e bebidas, Saúde e cuidados pessoais (6,09%) e Transportes (3,30%) foram os grupos que mais impactaram a inflação, respondendo por 65% da variação total, sobretudo por reajuste dos planos de saúde, a alta da gasolina e o gás de botijão. Em contrapartida, a energia elétrica residencial acumulou queda de 0,37% no ano. Na comparação entre capitais, São Luís registrou a maior inflação em 2024, com alta de 6,51% e Porto Alegre teve a menor variação, de 3,57%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de menor renda, fechou o ano com alta acumulada de 4,77%, também puxado pelos preços de alimentos. (Meio)

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