A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,39% em novembro, abaixo dos 0,56% registrados em outubro, segundo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira. No acumulado do ano, o índice registra alta de 4,29%, enquanto nos últimos 12 meses chegou a 4,87%, acima dos 4,76% do período anterior. O grupo Alimentação e Bebidas liderou os aumentos, com alta de 1,55% no mês, impulsionado pelas carnes, que subiram 8,02%, e pelo óleo de soja, que registrou alta de 11%. Na contramão, o preço da manga caiu 16,26%, e o leite longa vida recuou 1,72%. A alimentação fora de casa também ficou mais cara, com lanches subindo 1,11%. O grupo Transportes apresentou variação de 0,89%, com a passagem aérea disparando 22,65%. Apesar disso, combustíveis como gasolina (-0,16%) e etanol (-0,19%) registraram leve queda. Quanto ao grupo Habitação, houve recuo de 1,53%, com destaque para a redução de 6,27% na energia elétrica residencial, reflexo da vigência da bandeira tarifária amarela. As tarifas de água e esgoto, porém, apresentaram altas pontuais, como em Rio Branco, que registrou reajuste médio de 32,77%. Regionalmente, inclusive, a capital do Acre teve a maior variação positiva, com alta de 0,92%. Já Porto Alegre registrou a menor variação, de apenas 0,03%. Quanto ao INPC, que mede o impacto da inflação para famílias com rendimentos mais baixos, subiu 0,33% em novembro, acumulando alta de 4,27% no ano. (Meio)