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Flávia Tavares

Editora-chefe do Meio. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e pela CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos. E agitar as reuniões de pauta com brincadeiras fora de hora.

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Lula x Trump na ONU

Na abertura da Assembleia Geral da ONU, Lula falou como estadista: defendeu a democracia, a soberania brasileira, condenou o massacre em Gaza e foi aplaudido cinco vezes. Trump, no mesmo palco, improvisou ataques, ironizou a ONU, citou o Brasil com condescendência e reafirmou tarifas duras. Aos 80 anos, a ONU virou palco de um contraste histórico entre multilateralismo e autoritarismo.

Flávia Tavares e Pietra Príncipe estreiam programa com bate-papo descontraído e livre

Dou-lhe Duas, novo programa do Meio, com Pietra Príncipe e Flávia Tavares.

Tyler Robinson é de esquerda ou de direita?

Talvez a gente nunca saiba. O assassinato de Charlie Kirk expõe muito mais do que a tragédia em si: revela um ecossistema de radicalização difusa, em que símbolos contraditórios, ironia e violência digital se misturam. O que já se sabe sobre o atirador Tyler Robinson e a forma como a extrema direita explora politicamente o caso ressaltam por que entender esse episódio é crucial para repensarmos a necessidade de lideranças mais responsáveis.

A sacada do voto de Alexandre

O ministro Alexandre de Moraes escolheu não se concentrar tanto no 8 de Janeiro ou na emboscada que kids pretos fizeram contra ele. Mas foi didático e pormenorizou diversos episódios que, juntos, mostram como a trama golpista se deu. E, numa estratégia inteligente, relacionou a live que a denúncia apresenta como momento inaugural do golpe com o discurso dos detidos no 8 de janeiro para mostrar como a trama teve começo, meio e fim — e como seu líder era Jair Bolsonaro.

O primeiro dia do golpe e o primeiro do julgamento

O STF começou a julgar os réus por tentativa de golpe com recados altos e claros de Alexandre de Moraes e Paulo Gonet. A tensão entre democracia e autoritarismo esteve no centro de suas falas, cada um a sua maneira. Entre os destaques de Gonet, estava o dia 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro desafiou abertamente o Supremo. O que se sabe desse dia revela como o ataque à democracia começou cedo — e por que este pode ser o julgamento do século.

Chega de mimimi, Bolsonaro!

No dia 4 de março de 2021, uma quinta-feira, 261.188 brasileiros já tinham morrido por covid-19. Isso daqueles que o Ministério da Saúde registrou. Em 24 horas, foram 1.786 vítimas. Falar assim, em números, deixa a coisa meio perdida, né?

Quem vai pacificar o Brasil?

Cá entre nós: se tem uma palavra que anda maltratada e viciada na política brasileira é “pacificação”. Vira e mexe um dos governadores de direita que tentam herdar os votos bolsonaristas aparece pedindo paz, reconciliação, mas sugere que o único instrumento pra isso é a anistia, o perdão a quem tacou fogo na República. Parece bonito. Parece até gesto de grandeza. Mas, quando a gente olha de perto, não passa de fumaça marqueteira.

O que Felca realmente denuncia

O vídeo de Felca sobre adultização e exploração infantil nas redes escancarou uma realidade incômoda — e a reação política expôs ainda mais hipocrisia. Enquanto a extrema direita grita contra “censura”, sabota iniciativas que protegeriam crianças, como a regulação das redes e até projetos de lei de sua própria autoria quando convém. Mistura pânico moral, algoritmos e interesses eleitorais. Já deu, né?

Quem vai parar Xandão

O julgamento político das ações de Alexandre de Moraes precisa vir acompanhado de uma memória honesta do que foi — e ainda é — Jair Bolsonaro. Um agente do caos, da radicalização, da corrosão institucional desde os tempos de deputado. Se o Supremo está com a armadura gasta, é porque vem apanhando sozinho. Está mais do que na hora dos outros poderes — e da classe política inteira — entrarem em campo.

Bolsonaro está em prisão domiciliar; as reações de aliados e oposição

Jair Bolsonaro está preso. O ex-presidente teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Ele não poderá receber visitas que não sejam de familiares próximos e advogados e todos os celulares da casa foram recolhidos. Moraes considerou que Bolsonaro desrespeitou as medidas cautelares que já haviam sido impostas a ele, que o proibiam de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados. No domingo, Bolsonaro participou por videochamada de uma manifestação a seu favor em Copacabana. O vídeo, depois, foi divulgado nas redes sociais.