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Flávia Tavares

Editora-chefe do Meio. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e pela CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos. E agitar as reuniões de pauta com brincadeiras fora de hora.

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Papa Francisco nomeou a maioria dos cardeais que votarão em conclave

Entre os 135 cardeais com direito a voto na escolha do novo Papa, Francisco nomeou 108, o que corresponde a quase 80% dos participantes do Conclave. O número, entretanto, não garante a eleição de um Papa com perfil próximo ao do argentino Jorge Mario Bergoglio, que transformou pontos importantes na Política do Vaticano. Logo que assumiu, pediu a uma equipe de nove cardeais que identificasse exageros, indícios de corrupção e desvios. Francisco também ordenou a publicação do primeiro balanço financeiro do Vaticano. Para falar sobre as mudanças operadas por Francisco e sobre o protocolo a ser adotado nos próximos dias para a escolha do novo pontífice, o Central Meio recebe hoje a juíza Denise Frossard.

Papa Francisco deixa legado de inclusão e expectativa sobre sucessão na Igreja

Em 12 anos de papado, Francisco se envolveu em questões humanitárias como a defesa dos pobres, a crise migratória e a integração dos refugiados pelo mundo. Também se envolveu em questões ambientais, como a defesa da Amazônia e dos povos indígenas. Nas Relações Internacionais, Francisco contribuiu para o restabelecimento das relações entre Cuba e Estados Unidos, fez apelos à paz na Síria e na Ucrânia. Na Igreja, reformou a Cúria Romana e combateu os abusos sexuais: criou comissões, implementou medidas de responsabilização de clérigos e pediu perdão público às vítimas. Se posicionou ainda pelo acolhimento à comunidade LGBT e nomeou mulheres para cargos de destaque no Vaticano. O Central Meio recebe hoje o antropólogo e professor da UFRJ Rodrigo Toniol, ex-presidente da Associação de Ciências Sociais da Religião na América Latina.

Central Meio entrevista João Amoêdo, empresário e ex-presidente do Partido Novo

Fora do Novo desde 2022, após declarar voto em Lula no segundo turno da eleição presidencial contra Jair Bolsonaro, o administrador e engenheiro João Amoêdo é hoje um crítico da legenda fundada por ele mesmo em 2011. Recentemente, também questionou a postura dos governadores que compareceram ao ato pró-anistia promovido por Bolsonaro na avenida Paulista. O Central Meio de hoje entrevista João Amoêdo sobre esses temas e também sobre a condução política e econômica do Brasil e o cenário eleitoral de 2026.

“Brasil precisa congelar salário mínimo por seis anos”, diz Armínio Fraga

O economista e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga defendeu em uma palestra a estudantes brasileiros nos Estados Unidos que o salário mínimo “em termos reais” seja congelado por seis anos. Isso significa que qualquer reajuste ficaria limitado à inflação. Ele defendeu ainda um corte de três pontos percentuais do PIB em gastos: um deles com a limitação do mínimo e mais dois em gastos tributários – com cortes de benesses que o governo federal concede a setores específicos. O objetivo é reduzir as despesas para ajudar o Banco Central a cortar os juros. O Central Meio de hoje analisa as falas e discute as contas públicas brasileiras no dia em que apresenta seu novo colunista, o jornalista Gabriel Azevedo.

Oposição obtém assinaturas para votar anistia em regime de urgência

A oposição na Câmara conseguiu reunir as assinaturas necessárias para pra votação em regime de urgência do projeto que perdoa condenações do 8 de janeiro. O requerimento atingiu 259 assinaturas, duas a mais que o necessário para chegar à maioria simples: metade mais um dos 513 deputados. A votação em urgência significa que o projeto não precisa passar pelas comissões, indo direto ao plenário. Agora cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta, colocar em pauta. O Central Meio de hoje recebe os colunistas Christian Lynch e Ana Carolina Evangelista.

Trump alivia tarifaço, mas eleva taxas para China

Para alívio temporário dos mercados globais, Donald Trump reduziu todas as taxas de importação anunciadas no dia 2 de abril para 10% e decretou uma pausa de 90 dias para a entrada delas em vigor, mas subiu a tarifa sobre produtos da China de 104% para 125%, com efeito imediato. A Casa Branca alegou que a pausa fazia parte de uma estratégia premeditada, mas o próprio presidente reconheceu que sua decisão foi tomada em resposta à turbulência do mercado. O Central Meio recebe o cientista político Paulo Henrique Cassimiro e a jornalista e colunista do Meio Ana Carolina Evangelista.

Em resposta a tarifaço de Trump, China impõe 84% sobre importações americanas

A China dobrou a aposta e decidiu elevar ainda mais as tarifas de importação sobre produtos americanos. O Ministério das Finanças chinês anunciou que as taxas vão subir pra 84% a partir de amanhã. É um aumento expressivo em relação aos 34% anunciados pelo governo chinês na semana passada. E uma resposta ao índice anunciado ontem por Donald Trump para a importação de produtos chineses, que chegou a 104%. O Central Meio recebe o analista político Creomar de Souza e Deborah Bizarria, economista e colunista do Meio.

China reage a tarifaço de Trump e EUA ameaçam contra-atacar em guerra comercial

Donald Trump deu um passo adiante na guerra comercial e no risco de uma recessão com efeitos globais ao ameaçar a China com tarifas adicionais de 50% a partir de amanhã. Com o alerta, o presidente americano tenta voltar ao ataque após Beijing anunciar medidas de retaliação contra Washington na sexta-feira passada, com tarifas extras de 34%. As duas maiores economias do mundo seguem negociando, mas Trump afirmou que encerrará todos os contatos se os chineses não recuarem. E Beijing promete não recuar. Nesta terça-feira, o Ministério do Comércio chinês disse em nota que o país “vai lutar até o fim” e classificou as tarifas impostas por Washington como “chantagem”. O Central Meio de hoje recebe os cientista políticos Maurício Santoro e Carlos Pereira.

Em resposta a Trump, China anuncia tarifas de 34% aos EUA

A China informou hoje que vai impor tarifas recíprocas de 34% sobre todas as importações dos Estados Unidos a partir de 10 de abril. A medida cumpre a promessa do país asiático de um contra-ataque na guerra comercial global declarada por Donald Trump. Na quarta-feira, Trump anunciou tarifas de 34% sobre todas as importações de produtos chineses. O Central Meio recebe Christian Lynch e Leonardo Pimentel, que hoje, junto com Pedro Doria, Luiza Silvestrini e Flávia Tavares comemoram a centésima edição do programa.

Trump aprofunda guerra comercial com tarifaço e mercados reagem

Ontem o mundo parou por cerca de uma hora pra assistir a Donald Trump disparando tarifas de ao menos 10% para produtos importados de 185 países. O Brasil ficou entre os países que terão o produtos taxados em 10%, o mais baixo do pacote. O maior peso recaiu sobre os asiáticos. Economias como Vietnã, Camboja e Taiwan terão seus itens taxados em mais de 30%. A mais prejudicada é a China, que já havia sido sobretaxada em 20% e terá uma tarifa total de 54%. Trump prometeu que as medidas vão gerar “US$ 6 trilhões em investimentos”. A afirmação contestada por especialistas, que dizem que as tarifas serão pagas por empresas e consumidores americanos. Em comunicado, o Itamaraty lamentou a decisão e rejeitou o argumento de “reciprocidade comercial” usado por Trump. O texto destaca que ao longo dos últimos 15 anos, os americanos acumularam superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil. O governo Lula não descarta um recurso à Organização Mundial do Comércio. O Central Meio recebe hoje a economista Zeina Latif.

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