Prezadas leitoras, caros leitores —

Apresentamos hoje um novo patrocinador. É a Conta Simples, uma fintech que pretende mudar radicalmente a maneira como micro e pequenas empresas lidam com bancos.

Para empresas que estão nascendo, para startups, a vida bancária brasileira nunca foi simples. A burocracia é imensa para tudo, de tirar um cartão de crédito à emissão de um boleto. As taxas — igualmente imensas. Ao mesmo tempo, startups são eficientes, digitalizadas, enxugam suas burocracias internas ao máximo. O choque de culturas não poderia ser maior.

É onde entra a Conta Simples. O cartão internacional é na hora, a economia com taxas pode passar dos 90% e a integração da gestão dos fluxos financeiros da empresa com a conta não podia ser mais simples.

A solução de cartão de crédito corporativo é um caso à parte — pois não é um, são vários cartões. Um para o marketing, outro para o comercial, e por assim vai. Facilita na hora de categorizar as despesas.

Cá no Meio entendemos perfeitamente o problema que a turma do Conta Simples resolve: é tirar o Brasil do século 20. E é nesta linha que entra a editoria Gestão Simples, por eles patrocinada. Sobre o trabalho de gerir empresas digitais, do século 21, olhando para a frente. É um tema caro a nós, por aqui.

Bem-vindos.

— Os editores

Ex-cunhada implica Bolsonaro em esquema de corrupção

Gravações feitas por Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, implicam diretamente o presidente no esquema de “rachadinhas” durante seu período como deputado federal (1991-2018), descobriu a jornalista Juliana Dal Piva. A prática consiste em pegar de volta parte do salário de assessores, o que constitui crime de peculato. Segundo Andrea, Bolsonaro demitiu o irmão dela, André, porque ele sempre devolvia menos do que os R$ 6 mil exigidos pelo deputado. Em outro áudio, a filha e a mulher de Fabrício Queiroz, homem de confiança de Bolsonaro e responsável por recolher o dinheiro, se referem ao presidente como Zero Um no esquema. E Andrea Valle ainda conta que Queiroz não era o único coletor. Guilherme dos Santos Hudson, coronel da reserva do Exército e amigo de Bolsonaro, tinha o mesmo papel. O advogado do presidente, Frederick Wassef, nega a prática de rachadinhas no gabinete de Bolsonaro e de seus filhos. (UOL)

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As mensagens no celular do PM Luiz Paulo Dominguetti, apreendido pela CPI da Pandemia, indicam que ele negociava uma comissão de US$ 0,25 por dose de vacina que pretendia vender ao Ministério da Saúde. Dominguetti acusou o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, de cobrar propina de US$ 1 por dose. Na CPI, ele ainda tentou associar o deputado Luis Miranda (DEM-DF) à venda de vacinas, mas foi desmentido pelo representante da empresa Davati. (Fantástico)

Todos os olhos estão nas suspeitas de irregularidades na compra de vacinas, mas, em paralelo, a CPI vem avançando em outro flanco, a propagação de notícias falsas durante a pandemia. O principal alvo é o chamado “gabinete do ódio”, um grupo ligado a Bolsonaro e a seu filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro. (Globo)

E o Executivo prevê mais um momento de desgaste esta semana na CPI. É o depoimento da servidora Thaís Amaral Moura, que redigiu os requerimentos usados pela minoria governista na comissão para defender o uso da cloroquina e de outros tratamentos ineficazes. A avaliação do Planalto é que ela é inexperiente e sem traquejo político, podendo se comprometer e enrolar mais o governo. (Veja)

Esta semana a CPI vai votar ainda a quebra dos sigilos dos deputados Luis Miranda (DEM-DF) e Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Miranda afirma ter levado ao Jair Bolsonaro, junto do irmão, denúncias de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin e que o presidente afirmou que aquilo era “rolo” de Barros. (Globo)

Aliás... Barros foi ao STF pedir para ser ouvido logo pela CPI. Ele diz que está tendo o direito de defesa cerceado ao sofrer acusações sem ser chamado para depor. (Poder360)

Enquanto isso... A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de ter recebido R$ 1 milhão em propinas da Odebrecht. Renan diz que o indiciamento é uma retaliação ao trabalho da CPI. (Jornal Nacional)

Pela terceira vez manifestantes tomaram as ruas em pelo menos 120 cidades de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal exigindo mais vacinas e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Embora a presença ainda seja majoritariamente de esquerda, militantes do PSDB participaram do ato em São Paulo, que ocupou mais uma vez a Avenida Paulista. Brasileiros também protestaram no exterior. Em todo o país os protestos foram pacíficos, à exceção de São Paulo, onde, já no dispersar da manifestação, mascarados quebraram vidros de uma concessionária de veículos, incendiaram uma agência bancária e enfrentaram a PM. (G1)

Em outro incidente em São Paulo, militantes do Partido da Causa Operária (PCO) hostilizaram integrantes do PSDB e queimaram suas bandeiras. Manifestantes do PDT, do PSB e da Rede também foram alvo do PCO. Centrais sindicais e a direção do PSDB condenaram as agressões e pediram união no enfrentamento a Bolsonaro. (Poder360)

Falando nisso... Bolsonaro, que no protesto anterior minimizou a adesão, mudou de estratégia e usou os incidentes isolados em São Paulo para associar as manifestações a vandalismo. “Lembrem-se: nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder!”, escreveu em redes sociais. (Globo)

Ao contar que é gay na semana passada, em entrevista a Pedro Bial, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), recebeu muitas mensagens de apoio, mas também muitas críticas por ter manifestado voto em Jair Bolsonaro, explicitamente homofóbico, nas eleições de 2018. Em entrevista coletiva ontem, Leite disse se arrepender do voto e negou ter feito campanha para o presidente. (Globo)

Elisa Loncón, uma linguista da etnia indígena mapuche foi eleita ontem presidente da Assembleia Constituinte que vai elaborar a nova Carta Magna do Chile e sepultar o entulho autoritário da ditadura de Augusto Pinochet. Ela recebeu 96 dos 155 votos, confirmando a predominância da esquerda e dos constituintes que representam grupos identitários. (Estadão)

Gestão Simples

Gestão Simples

O que a pandemia deixou ainda mais evidente é que a sustentabilidade de uma empresa depende de como ela investe em gestão, principalmente de suas estratégias financeiras. Com negócios cada vez mais digitais, dados têm se tornado o centro das decisões das empresas, ajudando-as a identificar novas oportunidades, melhorar as experiências dos clientes e a inovar. E a função financeira e os líderes da área estão no centro dessa revolução. Entenda.

Então… À medida que as empresas dependem cada vez mais dos dados para impulsionar o desempenho, os riscos de relatórios incorretos devido a dados insuficientes se tornaram críticos. Quase 70% das organizações tomaram decisões de negócios significativas com dados financeiros imprecisos, segundo pesquisa da BlackLine. Além disso, 55% dos líderes financeiros não estão confiantes de que podem identificar erros financeiros antes de relatar os resultados. As empresas têm cada vez mais se voltado para softwares e plataformas que integram e cruzam dados para eliminar erros e ter suas tarefas do dia a dia otimizadas, como pagamentos e remanejamento de recursos.

Inovar é parte da função de qualquer líder financeiro. No entanto, é ele ou ela que também precisa balancear com os custos da empresa e criar uma agenda na qual os dois fatores caminhem em sincronia. Algumas dicas para inovar “dentro das regras”. (Forbes)

Viver

A Anvisa e o Instituto Butantan estão se bicando por conta dos testes da Butanvac, a vacina que o instituto está produzindo com o processo 100% local. O Butantan quer encurtar o prazo de testes do imunizante pulando a fase três e aumentando o número de participantes da fase dois. A fase dois mede a resposta imune do organismo, mas não a eficácia da vacina, que depende dos testes mais amplos da fase três. O bom resultado do modelo proposto pelo Butantan não é consenso entre os cientistas, daí a resistência da Anvisa. (Estadão)

A CoronaVac, desenvolvida na China e produzida no Brasil também pelo Butantan está no centro de uma polêmica envolvendo a alta de casos em países onde ela é o principal imunizante, como Chile e Uruguai. Entretanto, países como Israel, que vacinou quase toda a população e usou a Pfizer, também vivem uma ressurgência de casos. Para especialistas, todas as vacinas têm se mostrado eficazes na prevenção de casos graves e óbitos, mas seu desempenho real só tem como ser medido de fato com a ampla imunização da população. (Folha)

Enquanto isso, o Brasil segue enfrentando um problema bizarro, os “sommeliers de vacinas”. Médicos dizem que atrasar a imunização para escolher a vacina é brincar com a morte. Além de mostrar incompreensão sobre o funcionamento dos imunizantes, essa atitude compromete todo o projeto de imunização nacional. (Globo)

Neste domingo, o Brasil registrou 776 mortes, totalizando 524.475 vítimas desde o início da pandemia. Pelo quinto dia consecutivo, a média móvel de óbitos em sete dias, 1.562, ficou abaixo de 1.600. (UOL)

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O Papa Francisco foi submetido domingo a uma cirurgia no intestino. A operação, que estava agendada, foi feita para tratar de uma estenose diverticular do cólon, uma inflamação que estreita o intestino comum em pessoas idosas. Segundo especialistas, é uma operação de média complexidade, e o Pontífice de 84 anos deverá ficar até sete dias internado. A equipe médica informou que o procedimento foi bem-sucedido. (G1)

A Federação Internacional de Natação está sob fogo cerrado após proibir nos Jogos Olímpicos de Tóquio toucas especiais para atletas que têm penteados afro. Desenvolvidas por uma empresa inglesa, essas toucas são maiores, capazes de acomodar tranças, dreadlocks e penteados black power. Entretanto, para a federação, elas violam as regras por não seguirem “a forma natural da cabeça”. Críticos da medida dizem que ela desestimula jovens negros a buscar progresso no esporte. (Globo)

Cultura

Houve um tempo em que estantes serviam para guardar livros. Mas com o isolamento – onde a maioria das interações, dos “parabéns a você” de aniversários às reuniões de negócios, passando por aulas, é feita em teleconferência –, elas ganharam a função de fundo para transmissões. Isso fez surgir uma nova tendência, os livros decorativos. (Globo)

Mais que o amor à cultura, um dos motores do hiperinflacionado mercado de artes é, infelizmente, a lavagem de dinheiro por organizações criminosas. Ao estourarem o bunker de um traficante na Filadélfia, agentes do FBI encontraram obras de Renoir, Picasso e Dalí. Por conta disso, o governo dos EUA planeja acabar com o sigilo na compra de obras de arte, um dos mais opacos mercado de produtos de alto valor. Negociantes obviamente são contra. Temem perder clientes diante de perguntas do tipo “como a obra foi obtida?” e “qual a origem do dinheiro?”. (Folha)

Acompanhado do poeta Virgílio, Dante Alighieri (1265-1321), visitou o Inferno e o Purgatório e depois, sozinho, adentrou o Paraíso. Se o leitor acha a Divina Comédia, escrita no início do século 14, surreal, espere até ler isso. Em 1944, agentes nazistas roubaram, a mando de Hitler, a ossada do poeta italiano de seu túmulo em Ravena. Em sua loucura, o füher queria colocá-los em um mausoléu projetado por seu arquiteto Albert Speer. Porém, integrantes da resistência italiana descobriram o plano e trocaram os ossos de Dante por outros de origem bem menos célebre. A história, publicada pela revista Pen Italia, foi contada por Sergio Roncucci, de 87 anos, filho e irmão de dois envolvidos na troca. (Estadão)

Cotidiano Digital

O leilão do 5G no Brasil vai atrasar. Antes previsto para este mês, agora não tem data para acontecer devido a divergências sobre o edital entre a área técnica do TCU, o governo e a Anatel. Os pontos que têm gerado questionamento são a construção de uma rede privativa de comunicação para o governo e a instalação de fibra ótica na região Norte — duas obras que as empresas vencedoras do leilão terão de cumprir como contrapartida. (G1)

Hoje, Jeff Bezos deixa o comando da Amazon. O bilionário e fundador da big tech já havia anunciado sua saída em fevereiro. No entanto, não deixará a empresa de vez: ele ocupará o cargo de presidente executivo do conselho, tendo mais tempo para se dedicar a sua empresa espacial Blue Origin. Enquanto será substituído por Andy Jassy, antes responsável pelo negócio de nuvem da Amazon. (Globo)

A Didi, holding chinesa dona do app 99 no Brasil foi banida das lojas virtuais na China. Os reguladores chineses pediram a remoção do aplicativo citando violações graves na coleta e no uso de informações pessoais pela empresa. A decisão vem três dias depois que a tech abriu o seu capital em Nova York, recebendo uma avaliação de US$ 73 bilhões. (Axios)

Meio em vídeo. Após um episódio de homofobia protagonizado pelo apresentador Sikera Júnior, os perfis brasileiros do 'Sleeping Giants' utilizaram sua influência nas redes sociais para questionar marcas sobre seus anúncios no programa e no canal do YouTube do apresentador. O caso foi tema do episódio desta semana de Pedro + Cora. Confira no Youtube.

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