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Em 217 anos de história, o Superior Tribunal Militar tem pela primeira vez uma mulher no comando. Mais do que isso, Maria Elizabeth Rocha é uma civil, feminista e progressista. Na Edição de Sábado, exclusiva para assinantes premium, Beatriz Bella, apresentadora do programa de entrevistas ‘É Notícia, da RedeTV!’, conta quem é a mulher à frente do tribunal que pode tirar a patente de generais e militares envolvidos na tentativa de golpe bolsonarista.
Indo para o Oriente Médio, menos de quatro meses após a deposição de Bashar el-Assad, a Síria testemunhou um massacre da minoria islâmica alauita, à qual pertence o antigo ditador, reacendendo o temor de perseguição política e religiosa sob o novo regime. Nos debruçamos sobre a situação do país para entender os riscos de uma escalada da violência. Já no reino da ficção, há dez anos sem pisar nos palcos, Osmar Prado volta ao cartaz no Rio de Janeiro com a peça ‘O Veneno do Teatro’, ao lado de Maurício Machado. Em conversa com o Meio, os dois se emocionam ao falar da dura e gratificante trajetória de ator no Brasil.
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Os editores.
STF decide se Bolsonaro e mais sete viram réus em 25 de março

Está nas mãos da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados vão ou não ser tornados réus por tentativa de golpe de Estado. E a análise já tem data para começar. O presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, destinou três sessões — uma extraordinária, às 9h30 do próximo dia 25; uma ordinária às 14h do mesmo dia, e outra extraordinária, às 9h30 do dia 26 — para que ele, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino avaliem a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Nessa etapa, os cinco ministros decidem se a denúncia é sólida o suficiente. Se a denúncia for aceita, os oito se tornam réus e será aberta uma ação penal, que definirá sua absolvição ou condenação. (g1)
A sessão foi agendada após a PGR rejeitar os argumentos da defesa dos oito denunciados e encaminhar a Moraes a denúncia contra o chamado “núcleo 1”, defendendo sua aceitação pelo STF. Esse grupo inclui Bolsonaro, quatro ex-ministros — Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) —, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada. “A denúncia descreve de forma pormenorizada os fatos delituosos e as suas circunstâncias, explanando de forma compreensível e individualizada a conduta criminosa em tese adotada por cada um dos denunciados”, diz o documento da PGR. Gonet decidiu fazer ele mesmo a manifestação diante da Primeira Turma no dia 25. E, para agilizar a análise das provas, Moraes compartilhou com os colegas um HD com todas as peças processuais e as provas que compõem a denúncia apresentada pela PGR. (Globo)
Os advogados dos acusados fizeram um périplo nos gabinetes dos ministros da Primeira Turma antes de Zanin marcar as sessões. Celso Vilardi e José Luis de Oliveira Lima foram recebidos por Moraes, pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e por Zanin — a quem Lima lembrou que, por ter advogado para o presidente Lula na Lava Jato, sabe a importância de garantir o absoluto direito de defesa e preservar a integridade do julgamento. A velocidade do trâmite do processo preocupa os advogados: menos de cinco horas depois de receber a manifestação da PGR, Moraes liberou o caso. (Estadão)
Caio Junqueira: “O entorno de Jair Bolsonaro (PL) trabalha com um cronograma de que o julgamento do ex-presidente seja concluído em setembro e que, portanto, ele deva estar preso já em 2025. Esse cenário faz com quase avalie um giro internacional tal qual a defesa do presidente Lula fez para denunciar ao mundo o que considerou um julgamento excepcional. O cenário vem sendo tratado nos bastidores do núcleo bolsonarista como um ‘massacre’ do STF”. (CNN Brasil)
Bolsonaro usou as redes sociais para ironizar o ritmo do avanço do caso no STF. “Parece que o devido processo legal, por aqui, funciona na velocidade da luz. Mas só quando o alvo está em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para Presidente da República nas eleições de 2026.” (Folha)
O Congresso aprovou o projeto de resolução que dribla o STF, mantendo a brecha para esconder os autores de emendas parlamentares. Elaborada pelas mesas da Câmara e do Senado, a proposta é fruto do acordo com o STF para dar mais transparência às emendas. O texto, no entanto, permite que os parlamentares façam indicações por meio de suas bancadas partidárias, constando apenas a assinatura do líder da sigla, sem nomear o autor original. Essa possibilidade será possível nas emendas de comissão. Nas emendas de bancada estadual, há brecha semelhante. Parlamentares contrários à iniciativa reclamaram que o texto foi protocolado oficialmente menos de 24 horas antes do início da votação. Apesar disso, o presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiu manter a votação. (Folha)
Saiba como cada parlamentar votou. (g1)
E por seis votos a cinco o STF entendeu que a invalidade das “sobras das sobras” na divisão das cadeiras remanescentes nas casas legislativas deve ser aplicada às eleições de 2022 e não a partir de 2024, conforme decisão anterior da Corte. Isso altera a atual composição da Câmara dos Deputados, trocando sete parlamentares. A decisão será enviada à Justiça Eleitoral e à Câmara, que farão os cálculos dos votos e analisarão quem entra e sai. A decisão permite que todas as legendas e candidatos participem da distribuição das cadeiras remanescentes, independentemente de alcançarem a exigência dos 80% e 20% do quociente eleitoral. (Jota)
Veja quem deve entrar e sair da Câmara. (UOL)
O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), não gostou nada de uma postagem do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e decidiu pedir ao Conselho de Ética da Câmara a cassação do parlamentar. “Me veio a imagem da @Gleisi @lindberghfarias e o @davialcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, escreveu o deputado, marcando os três congressistas. Alcolumbre também decidiu ir à Justiça contra Gayer. As provocações de Gayer começaram após a declaração do presidente Lula de que nomeou uma “mulher bonita”, Gleisi Hoffmann, para a articulação política do governo porque queria melhorar a relação com o Congresso. A ex-presidente do PT é namorada de Lindbergh Farias. (Poder360)
A fala de Lula causou desconforto na equipe do presidente. Já a nova ministra saiu em defesa do mandatário e afirmou que Lula é o líder que “mais empoderou mulheres” no país. “Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no Banco do Brasil, na Caixa, no Superior Tribunal Militar e outros tantos lugares.” (g1)
O episódio machista de Lula foi o segundo de maior prejuízo para o presidente nas redes sociais, segundo levantamento da Bites, perdendo apenas para quando ele comparou a ação de Israel em Gaza à de Hitler na Segunda Guerra. (Globo)
E a pesquisa Ipsos-Ipec (íntegra) divulgada ontem mostra que 41% avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo, enquanto 27% o consideram ótimo ou bom. É a primeira vez neste terceiro mandato do petista que a avaliação negativa supera a positiva em um levantamento Ipsos-Ipec. O percentual de insatisfeitos cresceu sete pontos de dezembro para cá e o de satisfeitos caiu na mesma proporção. (g1)
Meio em vídeo. Lula escolheu a circunstância e a forma de defender as mulheres petistas, reduzindo a indicação de Gleisi a sua beleza. Confira o que pensa Mariliz Pereira Jorge em De Tédio a Gente Não Morre. (YouTube)
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que apoia um cessar-fogo com a Ucrânia, mas fez uma série de perguntas e impôs condições à proposta americana para acabar com a guerra que já dura três anos. “Concordamos com as propostas para interromper as ações militares, mas partimos do fato de que essa suspensão deve levar a uma paz de longo prazo e eliminar as causas raízes da crise”, disse ao lado do presidente bielorrusso Alexander Lukashenko. Moscou insiste que qualquer acordo deve incluir o reconhecimento internacional do território tomado, um compromisso de que Kiev não se juntará à Otan e a promessa de que as forças de paz europeias não entrarão na Ucrânia. Putin vai se reunir com Steve Witkoff, enviado a Moscou por Donald Trump. (Politico)
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Viver
O ensino superior privado concentrou 79,3% das matrículas em 2023, impulsionado principalmente pela expansão do ensino a distância (EAD), segundo dados do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior. O número de ingressantes na rede particular cresceu 5,7 pontos percentuais desde 2013, mas o acesso por meio de políticas de bolsas, como Prouni e Fies, sofreu forte retração. O Fies, que financiou 732 mil contratos em 2014, registrou apenas 90 mil em 2023, uma queda de quase 88%. Já o Prouni, que atingiu seu pico em 2017, com 610,1 mil bolsas, caiu 34%. Com isso, o EAD se tornou o motor do crescimento do ensino superior privado, com 4,91 milhões de alunos em 2023, quase metade das matrículas totais. (Globo)
Astrônomos anunciaram a descoberta de 128 novas luas orbitando Saturno, elevando o total de satélites conhecidos do planeta a 274. Elas foram encontradas em 2023 com o uso de um telescópio em Mauna Kea, no Havaí, e são vistas apenas como pontos de luz fraca nas imagens, estendendo-se por cerca de 10 milhões a quase 30 milhões de quilômetros do planeta. A existência de tantas luas ao redor de Saturno sugere múltiplas colisões no espaço, com algumas podendo ser formadas por fragmentos de grandes objetos que se chocaram em outro lugar no Sistema Solar. (Folha)
A Nasa revelou que o nível dos mares esteve mais alto do que era esperado para 2024, principalmente devido ao aquecimento dos oceanos. A taxa de elevação atingiu 0,59 centímetro, valor consideravelmente superior à projeção inicial de 0,43 centímetro. “Embora existam variações anuais, a tendência geral é inequívoca: os oceanos continuam subindo, e a velocidade desse processo está se intensificando progressivamente”, alertou o pesquisador da Nasa Josh Willis. (g1)
Cultura
Os fãs da série antológica Black Mirror receberam uma novidade da Netflix, com o lançamento do trailer da 7ª temporada e a revelação da data de estreia: 10 de abril. As imagens mostram o novo elenco, que inclui Will Poulter e Asim Chaudhry, que estrelaram o especial interativo Bandersnatch em 2018. Eles se juntam a Paul Giamatti, Rashida Jones, Awkwafina, Issa Rae, Peter Capaldi e Chris O’Dowd em “seis histórias eletrizantes” prometidas pela plataforma. (Deadline)
A banda Oasis vai ganhar um documentário sobre a aguardada turnê de reunião deste ano. O projeto será criado e produzido por Steven Knight, conhecido pela série Peaky Blinders, e dirigido por Dylan Southern e Will Lovelace, dupla responsável pelo documentário Meet Me in the Bathroom. A turnê começa em 4 de julho em Cardiff, País de Gales, e deve se estender até novembro. (Variety)
A novela Mania de Você, da Rede Globo, se tornou o maior fracasso nacional da história da emissora no horário mais nobre da grade. Segundo dados de audiência do Kantar Ibope, obtidos pela coluna Outro Canal, a trama de João Emanuel Carneiro tem média nacional de 21 pontos nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Mesmo em cidades como Porto Alegre, onde a Globo sempre teve altos índices de audiência, a novela tem conseguido médias de apenas 22 pontos, número considerado muito baixo para as produções globais. (Folha)
Se você quer ir ao teatro para relaxar e não ser provocado, definitivamente o espetáculo O Veneno do Teatro não é para você. “Estamos dentro de um teatro, com uma plateia enclausurada, um homem vaidoso, egocêntrico, e outro que é mais vaidoso e egocêntrico ainda, só que mais perturbador e perturbado. É nesse jogo de poder e sedução entre os dois que o espetáculo encontra a sua magnitude, entende?”, resume o ator Maurício Machado, que interpreta o ator Gabriel de Beaumont.
O thriller psicológico, obra-prima do premiado autor espanhol Rodolf Sirera, ambientado na França, em 1784, na pré-revolução francesa, é aquela clássica história sobre a hipocrisia, a sede de poder, a vaidade e tudo aquilo que é essencialmente humano e que lutamos para transformar em alguma espécie de virtude — ou ao menos para performarmos como virtuosos.
Indignados, angustiados e aprisionados pela incerteza do desfecho, a montagem dirigida por Eduardo Figueiredo conta ainda com música ao vivo, quase que uma assinatura do trabalho do diretor: o impecável violoncelo de Matias Roque Fideles, com direção musical e trilha de Guga Stroeter.
“Música ao vivo é uma vantagem. Dá uma beleza incomparável à cena. E pra nós (atores) é muito bom. Uma das músicas que eu sugeri ao Eduardo e ele acatou foi a Ária da Quarta Corda, de Johann Sebastian Bach. Pelo Marquês, meu personagem, ter uma sensibilidade extraordinária, isso o prepara para a lambada que ele precisa dar no público, do ator, senta o cacete mesmo”, diverte-se Osmar Prado.
Até 6 abril, no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio, o espetáculo descortina a nossa teia de preconceitos e nos convida a questionar nossos julgamentos. Depois, eles têm uma curta temporada na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, onde estrearam em 2024.
De volta aos palcos
“Tem uma frase emblemática do Marquês, que o Osmar vai se lembrar melhor do que eu, que é sobre o julgamento que temos com o outro, sem nunca tê-lo visto, Sobre o que você imagina que o outro seja. De alguma maneira, é assim que a gente caminha na sociedade. Há quem veja uma pessoa preta, vestida de maneira simples, e atravesse a rua por medo de ser assaltado. Por isso, essa peça é um exercício de desconstrução. E isso eu aprendo muito, mesmo sendo mais jovem, com o Osmar. Ele é um cidadão do seu tempo”, conclui Machado, elogiando o colega de profissão, há 10 anos longe dos palcos.
Assim, como se estivesse sendo iluminado por um feixe de memória, Osmar Prado, alegre e vívido, lembrou dos percalços de quando começou na profissão de ator, mesmo antes de ser regulamentada. No Brasil, a categoria de atores, atrizes e demais artistas e técnicos em espetáculos de diversões teve sua última regulamentação pela Lei n° 6.533, de 24 de maio de 1978, durante a ditadura militar. Na sua escolha pela atuação enquanto ofício, pagou um preço alto.
“Como cidadão e como artista, estou submetido ao poder, o que já me diferencia muito do Marquês, que brinca com essa coisa a hipocrisia da sociedade. Muitas profissões nos colocam em posição até mesmo de enfrentamento do poder. Destoei de toda a minha família”.
Ao descrever detalhes da sua trajetória, Prado revela como ser ator era uma espécie demérito, uma profissão marginal no sentido de ser “de fora”, de não se adequar, quase um ser perigoso e inaceitável pelos padrões da sociedade.
“Era garoto quando comecei a atuar, uma senhora se aproximou de mim e disse que eu havia começado muito mal a vida por ter escolhido atuação. Quando tive de platinar o cabelo para um papel, enfrentei muito preconceito. Fui suspenso várias vezes na escola por desacato. E minha tia, mesmo sendo operária, sem tempo, sacrificou horas da sua vida pra me levar ao teatro, mas tentaram me demover muitas vezes. Com meu pai, bati de frente: ‘Para eu deixar a minha profissão, você vai ter que me tirar a força, a gente cai na porrada agora, então!’”, relembra, “não foi, e não é mole fazer arte”.
“Imagina você ter uma vocação e enfrentar tudo isso? É só um amor desbragado, de paixão, de tesão por uma profissão que permite que a gente enfrente tanto. Pra mim, que não tive sequer uma tia que me levasse para o teatro, essa luta cria dores indeléveis. O frescor do Osmar, aos 65 anos de carreira, depois de sermos tão machucados, de chegarmos ao ponto de sermos vistos como ladrões de dinheiro público por conta de leis de incentivo, é muito poderoso. E O Veneno do Teatro é resultado dessa luta. Tanto Osmar quanto eu fizemos uma grande escolha por escolher contar uma história na qual nós dois acreditamos e isso é um privilégio enquanto ator”, conta Machado, com os olhos marejados.
Para o artista, já com 37 anos de carreira, é lamentável que atores, cineastas, e todas as artes sejam vistos por uma fatia da população como ‘ladrões de dinheiro público’ quando se fala em recursos governamentais de fomento à cultura. Atuar, na verdade, é uma profissão deveras difícil. E quem diz isso são os matemáticos da Queen Mary University, em Londres, que analisaram a trajetória de 2,4 milhões de atrizes e atores de cinema e televisão registrados na Internet Movie Database (IMDb): 69% deles tiveram carreiras curtas, terminadas no ano em que começaram.
Depois de uma longa conversa, já abordando a beleza e o desafio de envelhecer, o ávido leitor de Espinosa Osmar Prado refletiu sobre sua carreira: “Todas as vezes em que eu estive mal na vida, o teatro me acolheu. Imagine se eu tivesse desistido, teria morrido. Mas 'Ainda Estou Aqui’, e pretendo continuar!’”, brincou o ator, em um jogo de palavras com o filme de Walter Salles — que não por acaso fala sobre o poder da resistência. Atuar, representar, de fato, é um ato de resistência. Ocupar o teatro também. Fica o convite.
O Veneno do Teatro está em cartaz de 14 de março a 6 de abril, no Teatro Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, Centro do Rio de Janeiro. Sexta, às 19h; Sábado e domingo, às 18h. A classificação é 14 anos.Os ingressos custam R$80 (inteira), R$ 40 (meia) e a peça tem duração de 70 minutos.
Cotidiano Digital
A Meta anunciou que começará a testar seu sistema de moderação de conteúdo, as Notas de Comunidade, a partir do próximo dia 18. O recurso permitirá que usuários de Facebook, Instagram e Threads adicionem notas contextuais a postagens, em uma abordagem semelhante à adotada pelo X, de Elon Musk. A empresa vem reduzindo suas iniciativas de verificação de fatos por terceiros e flexibilizando regras de moderação. A rede social afirma que as notas só serão publicadas quando colaboradores com diferentes pontos de vista concordarem com sua utilidade e que o conteúdo sinalizado não sofrerá penalidades no alcance. Durante os testes, as notas terão limite de 500 caracteres e precisarão incluir links de apoio. (The Verge)
A Apple está desenvolvendo um novo recurso para seus AirPods, que permitirá a tradução em tempo real entre os fones de ouvido e o iPhone, revelou a Bloomberg. A funcionalidade deve estar disponível ainda este ano com a atualização para o iOS 19. Durante uma conversa, o iPhone traduz para o idioma selecionado e transmite o áudio para os fones. Quando o usuário responde em seu idioma, a tradução é reproduzida nos alto-falantes do telefone. Fones concorrentes, como os Google Pixel Buds, já oferecem essa opção há anos. (Globo e Bloomberg)
Meio em vídeo. Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre as últimas novidades de inteligência artificial. Entre elas, a IA Sesame, que tem como principal funcionalidade o bate-papo por voz; a chinesa Manus, que criou o primeiro agente que realiza tarefas complexas de forma autônoma assumindo o controle de um computador; e a francesa Mistral Saba, um modelo de linguagem em árabe. Confira! (YouTube)
Sexta-feira chegou. Já sabe o que vai maratonar no fim de semana? No Meio Premium + Cursos, você troca o entretenimento por conhecimento que faz a diferença. São dezenas de aulas sobre política, tecnologia, sociedade, meio ambiente e muito mais. Por R$ 70, maratone aprendizado.