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Cotidiano Digital

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Microsoft entra na disputa pelo TikTok, diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que a Microsoft está interessada em adquirir o TikTok. Ao ser questionado sobre o interesse da big tech no aplicativo, a bordo do Air Force One, Trump respondeu que a empresa tinha “muito interesse no TikTok” e que busca um acordo que beneficie os EUA economicamente, além de manter o aplicativo funcionando. A Microsoft, avaliada em mais de US$ 3 trilhões, é vista como um potencial comprador menos suscetível a barreiras regulatórias, em comparação a empresas como Google e Meta. A gigante da tecnologia tem se concentrado em software corporativo, mas também detém o LinkedIn e já considerou adquirir o TikTok em 2020, quando Trump tentou forçar a venda do aplicativo, sem sucesso. Analistas estimam que o TikTok pode valer ao menos US$ 50 bilhões, dependendo da tecnologia envolvida. A legislação sancionada no governo Biden exige que a ByteDance se desfaça do TikTok ou enfrente uma proibição nos EUA. Trump, entretanto, assinou uma ordem executiva adiando a aplicação da lei por 75 dias, alegando que busca uma solução alternativa. (Washington Post)

Sam Altman e Donald Trump reagem ao DeepSeek

A startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek provocou uma reviravolta ontem no mercado de tecnologia global com o lançamento de seu modelo de IA, o R1, que promete resultados avançados a um custo significativamente menor ao de gigantes como OpenAI. O CEO da OpenAI, Sam Altman, classificou o R1 como “impressionante”, mas reforçou que a OpenAI acredita que maior poder de computação ainda será essencial para o sucesso em inteligência artificial. Enquanto isso, o presidente Donald Trump reagiu ao avanço chinês prometendo novas tarifas sobre chips importados e criticando as políticas anteriores, que, segundo ele, não conseguiram conter o avanço tecnológico da China. Além do impacto econômico, o DeepSeek reacendeu preocupações geopolíticas. O modelo representa um avanço significativo para a China, que busca desafiar a liderança dos EUA em tecnologia de ponta. O governo Biden havia implementado controles de exportação para limitar o acesso chinês a chips de alto desempenho, mas a DeepSeek conseguiu contornar as limitações usando tecnologia menos avançada e métodos inovadores. Enquanto isso, investidores e analistas debatem o futuro da competição em IA. Marc Andreessen, uma das principais vozes do setor, chamou o R1 de “um dos avanços mais incríveis e impressionantes que já vi”. O sucesso da DeepSeek levanta dúvidas sobre a validade dos investimentos massivos feitos por empresas como Nvidia, Meta e OpenAI, que apostam em infraestrutura de alta capacidade para manter a liderança. Para analistas, o modelo de baixo custo da startup chinesa é um divisor de águas e coloca em xeque a supremacia tecnológica americana. (Reuters e Washington Post)

DeepSeek, o chatbot de baixo custo que abalou Wall Street

Foto: Jean-Marc Barrere/Hans Lucas via AFP

“Essa companhia monumental é uma declaração contundente de confiança no potencial dos Estados Unidos sob um novo presidente”, declarou Donald Trump no Salão Roosevelt, em frente ao Salão Oval, na última terça-feira, 21, um dia após assumir a Casa Branca. O evento marcou o lançamento do projeto Stargate, uma joint venture de US$ 100 bilhões destinada a colocar os Estados Unidos na vanguarda da inteligência artificial (IA). “A Stargate construirá a infraestrutura física e virtual para alimentar a próxima geração de avanços em IA, e isso incluirá a construção de data centers colossais, estruturas muito, muito massivas”, declarou. Ao lado de Sam Altman, CEO da OpenAI, Larry Ellison, presidente da Oracle, e Masayoshi Son, CEO do SoftBank, Trump prometeu que o investimento inicial se expandiria para US$ 500 bilhões em quatro anos, iniciando uma nova era na corrida tecnológica global, com o claro objetivo de deixar a China a léguas de distância. Ali, o presidente fechou um acordo com os Estados Unidos, promovendo a empreitada como garantia do “futuro da tecnologia” na nação. 

Meta AI vai usar histórico de Facebook e Instagram para personalizar respostas

A Meta informou nesta segunda-feira que está ampliando a capacidade de seu chatbot de IA guardar informações sobre os usuários, como preferências alimentares ou interesses. O Meta AI vai usar conversas anteriores, além de detalhes de contas do Facebook e Instagram, para fornecer recomendações mais relevantes. O recurso de memória já estava disponível para o chatbot de IA no ano passado, mas agora ele também estará no Facebook, Messenger e WhatsApp no iOS e Android nos EUA e Canadá. A pessoa poderá pedir para a ferramenta lembrar de algumas informações como “ama viajar”, mas a IA agora vai poder ajustar respostas futuras. Quando fornecer uma receita com carne e o usuário disser que é vegano, o chatbot levará a informação em conta na próxima vez. (The Verge)

Apesar de aumento da mensalidade, Netflix consolida domínio no mercado de streamings

A Netflix anunciou recentemente um aumento em seus preços de assinatura em alguns mercados, como o dos Estados Unidos. E apesar das altas, a empresa mantém uma base de 302 milhões de assinantes que, até agora, aceitaram as mudanças. Segundo a empresa, o aumento reflete não apenas o custo de programação original, mas também a expansão para novos formatos, incluindo esportes ao vivo, lutas e reality shows. A estratégia se alinha ao comentário do co-CEO Greg Peters, que afirmou que a Netflix está apenas no início de monetizar todo o seu potencial. Apesar de suas origens como um disruptor da TV a cabo, a Netflix agora oferece o equivalente a um pacote completo de entretenimento, com séries, filmes, esportes e até videogames, mas por uma fração do custo médio de uma assinatura de TV tradicional nos Estados Unidos. Além dos aumentos de preços, a Netflix busca atrair assinantes para seu plano com anúncios, que gera mais receita por usuário. Hoje, 55% dos novos assinantes optam por essa modalidade. (The Verge)

Perplexity apresenta proposta para se fundir ao TikTok

A Perplexity AI apresentou uma proposta revisada para fusão com o TikTok, que inclui dar até 50% de participação ao governo dos Estados Unidos na nova entidade. Essa oferta prevê que a fatia seja obtida após uma oferta pública inicial (IPO) de pelo menos US$ 300 milhões. A ByteDance, atual dona chinesa do TikTok, também poderia manter parte da propriedade. Apesar de recentemente o aplicativo ter escapado de um banimento temporário nos EUA após Trump estender o prazo para que a ByteDance venda o aplicativo ou enfrente sanções, a administração do republicano deseja maior controle sobre a rede social. Outra negociação em andamento envolve a Oracle, que já fornece a infraestrutura de tráfego do TikTok nos EUA e pode assumir o controle do aplicativo. A proposta, no entanto, segue sob análise. (TechCrunch)

IA chinesa faz Nasdaq despencar e se torna aplicativo mais baixado da Apple

A DeepSeek, startup chinesa de inteligência artificial, alcançou o topo da lista de aplicativos gratuitos mais baixados da App Store. O modelo da DeepSeek apresenta desempenho competitivo por um custo significativamente menor. O lançamento do R1 gerou dúvidas sobre o domínio dos EUA em tecnologia de IA, especialmente diante das restrições para a China. Recentemente, os EUA limitaram a exportação de chips avançados para a China, mas o progresso da DeepSeek demonstra que engenheiros chineses têm contornado essas barreiras. Empresas como Nvidia e ASML, que lideraram o boom global de IA, viram suas ações despencarem. A Nvidia caiu 10% no pré-mercado, e o índice Nasdaq 100 registrou queda de 3,4% na manhã no pré-mercado americano. Enquanto ações ligadas à IA nos EUA recuavam, empresas chinesas do setor, como a Merit Interactive, dispararam em seus mercados locais. Especialistas apontam que o modelo da DeepSeek desafia a tese predominante de que investimentos massivos em infraestrutura de IA são indispensáveis. Apesar das dúvidas sobre a viabilidade de longo prazo do modelo, analistas também destacam que o avanço da DeepSeek prova que a China está se aproximando das grandes potências tecnológicas. (Business Insider e Globo)

Trump negocia para Oracle comprar e manter TikTok no ar nos EUA

O governo Trump articula um plano para manter o TikTok em operação nos Estados Unidos por meio de uma parceria com a Oracle e investidores externos, segundo fontes ligadas às negociações revelaram ao National Public Radio. A proposta permitiria à Oracle supervisionar o algoritmo, a coleta de dados e as atualizações do aplicativo, enquanto a controladora chinesa ByteDance manteria uma participação minoritária. O objetivo é que os investidores americanos tenham a maioria do controle. A ByteDance acredita que o TikTok possa valer pelo menos US$ 200 bilhões, valor que supera as capacidades dos investidores americanos interessados. Especialistas e congressistas americanos avaliam que será fundamental garantir que não haja influência chinesa no controle dos dados e do algoritmo do TikTok. Trump, por sua vez, sugere que os EUA deveriam deter 50% da propriedade do TikTok. Enquanto as negociações continuam, a Apple e o Google ainda não recolocaram o TikTok em suas lojas de aplicativos após uma interrupção nos serviços, enquanto a Oracle mantém seu suporte ao aplicativo. (NPR)

Meta planeja investir até US$ 65 bilhões em infraestrutura de IA em 2025

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta sexta-feira que a companhia planeja investir entre US$ 60 bilhões e US$ 65 bilhões neste ano, enquanto desenvolve sua infraestrutura de inteligência artificial. Ele disse que este será “um ano decisivo para a IA” e por isso está construindo um grande datacenter que “cobriria uma parte significativa de Manhattan” para alimentar suas ofertas neste setor. A big tech também deve trazer cerca de 1 gigawatt em computação e terminará o ano com mais de 1,3 milhão de unidades de processamento gráfico. “Este é um esforço enorme e, nos próximos anos, impulsionará nossos principais produtos e negócios, desbloqueará inovações históricas e ampliará a liderança tecnológica americana”, postou em seu perfil no Facebook. Com a divulgação, as ações da Meta fecharam com uma nova máxima histórica, negociadas a US$ 647,49. (CNBC)

Amazon muda estratégias de negócio para lucrar com o Prime Video

Desde que Andy Jassy assumiu o cargo de CEO da Amazon, em 2022, os executivos do Prime Video tiveram de mudar a estratégia de negócios para que a empresa de streaming desse lucro. Foi quando o número de filmes e séries comprados ou encomendados pela companhia começou a reduzir significativamente. Ao mesmo tempo, a Amazon começou a investir pesadamente em esportes ao vivo fechando contratos com grandes ligas, como NBA e NFL, em acordos que somam US$ 3 bilhões por ano, enquanto passava a introduzir comerciais em sua programação. De acordo com fontes familiarizadas com a estratégia, a companhia aposta nos esportes como atração do público para o serviço, aumentando significativamente sua receita de anúncios. Outra mudança significativa foi fazer da plataforma um centro de conteúdos de entretenimento, abarcando programas de outros serviços de forma mais integrada às ofertas do Prime Video. (The Information)

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