Dólar salta a R$ 5,73, maior cotação desde dezembro de 2021
Um cenário de “tempestade perfeita” levou o dólar a fechar ontem em forte alta de 1,43%, a R$ 5,73 — maior cotação desde 21 dezembro de 2021. A valorização do iene, dados econômicos fracos nos Estados Unidos, taxa de juros mantida em 10,50% no Brasil e tensão no Oriente Médio tornaram o real menos atraente. No ano, a moeda americana acumula valorização de 18,24%. “O movimento do dólar no Brasil está alinhado com o externo, mas está um pouco mais forte aqui em função de vários fatores”, afirmou o gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado. Outro fator para a força do dólar ante o real é a percepção entre os investidores de que o Banco Central, por enquanto, não fará intervenções no mercado. (InfoMoney e Meio)
O Ibovespa caiu 0,20%, aos 127.395,10 pontos. Em Wall Street, o dia também foi de queda. Nasdaq despencou 2,30%, Dow Jones caiu 1,43% e S&P 500 perdeu 1,37%. Nas bolsas asiáticas e europeias, queda geral, sobretudo no Japão, onde a Nikkei registrou 5,73% negativos. Na China, retração mais leve de 0,99% em Xangai. FTSE 100, do Reino Unido, caindo 0,55% na abertura do mercado — menos do que o DAX alemão, com redução de 1,46%, e do que o CAC 40 francês, com negativo de 0,90%. (Investing)