O caminho para vivermos em rede(s)

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Michael Sandel é o filósofo mais popular do mundo. Paradoxal? Pois o professor do curso mais cobiçado de Harvard é movido a resolver contrassensos, aproximar diferentes, conciliar o que parece irreconciliável. E, não raro, usa a tecnologia para isso.

PUBLICIDADE

Sandel é autor, entre muitos outros, de ‘Justiça: Fazendo a Coisa Certa’ e ‘O Descontentamento da Democracia’, obra que ganhou uma atualização para incluir uma análise da presidência de Donald Trump. Em ambos, aponta como uma visão de mundo centrada tão somente numa economia de mercado, desligada das muitas vezes difíceis discussões morais sobre como recompensar indivíduos, estimular a dignidade do trabalho, produzir cidadãos mais completos, nos afastou uns dos outros e pôs em risco a escolha democrática.

 
É hora, ele argumenta, de devolver esses debates ao fórum público. E é possível fazer isso sem cair na armadilha de dividir debates morais entre bem e mal, com viés hipernacionalista e autoritário. Mais que isso: se a sociedade civil se empenhar em promover essa troca em plataformas digitais, elas podem ajudar e finalmente entregar a promessa de nos tornar uma comunidade global.

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.

Se você já é assinante faça o login aqui.

Fake news são um problema

O Meio é a solução.

R$15

Mensal

R$150

Anual(economize dois meses)

Mas espere, tem mais!

Edições exclusivas para assinantes

Todo sábado você recebe uma newsletter com artigos apurados cuidadosamente durante a semana. Política, tecnologia, cultura, comportamento, entre outros temas importantes do momento.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)
Edição de Sábado: A primeira vítima
Edição de Sábado: Depois da tempestade
Edição de Sábado: Nossa Senhora de Copacabana
Edição de Sábado: O jogo duplo de Pacheco
Edição de Sábado: A política da vingança

Meio Político

Toda quarta, um artigo que tenta explicar o inexplicável: a política brasileira e mundial.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

Sala secreta do #MesaDoMeio

Participe via chat dos nossos debates ao vivo.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

Outras vantagens!

  • Entrega prioritária – sua newsletter chega nos primeiros minutos da manhã.
  • Descontos nos cursos e na Loja do Meio

R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)