Hezbollah aumenta ataques e cresce tensão entre EUA e Irã

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

O Hezbollah, grupo terrorista libanês apoiado pelo Irã, matou uma pessoa na cidade de Shtula, no norte de Israel. Caças israelenses bombardearam o Sul do Líbano e as Forças de Defesa de Israel (IDF) usaram mísseis antitanque em resposta, e soldados de ambos os lados se atacaram. Conforme os confrontos com o Hezbollah aumentam, Estados Unidos e Irã trocaram avisos sobre uma potencial escalada da guerra entre Israel e o Hamas. “Se a agressão sionista não parar, as mãos de todos os envolvidos estão no gatilho”, disse o chanceler Hossein Amir-abdollahian, segundo a imprensa estatal iraniana. Para a Al Jazeera, ele ainda disse que o Irã “não pode ser só um observador” e ameaçou: “Se o escopo da guerra se expandir, danos significativos serão infligidos aos EUA”. Em reação, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que os EUA procuraram o Irã por canais informais para alertar o país persa de que não deveria haver envolvimento na crise de Israel. “Há um risco de escalada, com a abertura de uma segunda frente no norte e, claro, o envolvimento do Irã”, disse à rede CBS.

PUBLICIDADE

O presidente francês, Emmanuel Macron, também intercedeu. Telefonou ao presidente do Irã, Ebrahim Raisi, e pediu que o país não permita a escalada. No sábado, dia 14, o chanceler iraniano havia se encontrado com o líder político do Hamas, Ismail Haniye, no Qatar. Ele também se reuniu com representantes do Hezbollah e da Jihad Islâmica. (Folha)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.