Alvo da PF por uso de software espião, número 3 da Abin é exonerado
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Secretário de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Mauricio Fortunato Pinto foi exonerado pelo governo federal. Ele foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal, na última sexta-feira, que investiga o uso indevido do programa FirstMile, da empresa israelense Cognyte (ex-Verint), para espionar autoridades por geolocalização de celulares. A PF apreendeu US$ 171,8 mil em espécie na casa de Fortunato, que era o número 3 da agência. O governo também dispensou outros dois diretores da função, mas não divulgou a identidade deles, por ser protegida por lei. A exoneração e as dispensas contam a partir de 20 de outubro, data da Operação Última Milha, que prendeu os servidores Eduardo Arthur Izycki e Rodrigo Colli, suspeitos de fazerem uso do software israelense para espionar ilegalmente políticos, advogados, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal. Os dois foram demitidos. A PF também cumpriu 25 mandatos de busca e apreensão. (Estadão)