Blinken: EUA não querem guerra com Irã, mas se defenderiam rápida e decisivamente
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O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, afirmou na reunião do Conselho de Segurança da ONU, nesta terça-feira, que o país “não busca um conflito” com o Irã, mas que agirá se preciso. “Não queremos que essa guerra se expanda. Mas, se o Irã atacar pessoas ou oficiais dos EUA, não se enganem, defenderemos nossos cidadãos de forma decisiva e rápida”, disse. Ele também destacou que “não é segredo para ninguém” que o Irã tem apoiado Hamas, Hezbollah e outros grupos e acusou o país de atacar americanos no Oriente Médio. “Se vocês, como os EUA, querem evitar que esse conflito se expanda, digam ao Irã: ‘Não abram outra frente de guerra contra Israel e não ataquem os parceiros de Israel’”, acrescentou. Blinken pediu aos membros do Conselho de Segurança que enviem uma mensagem firme para qualquer Estado que esteja considerando abrir uma nova frente de guerra contra Israel ou outros países aliados: “Não coloquem gasolina no fogo”. Além disso, reiterou o direito e o dever de os países se defenderem do terrorismo e a necessidade de proteger civis. E defendeu a solução de “dois Estados para dois povos”. “Temos que nos perguntar onde está a revolta, a rejeição e a condenação explícita desses atos de horror?”, questionou Blinken, que disse que Israel deve tomar as precauções necessárias para proteger os civis. “Toda vida civil é igualmente válida, não há hierarquia quando se trata da proteção de civis. Os EUA estão de luto por todas as vidas perdidas nesse conflito.” (CNN Brasil)