Governo discute mudança da meta de déficit fiscal para 2024

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

O governo discute uma mudança na meta de déficit zero das contas públicas, após o presidente Lula declarar que “dificilmente” o país vai concretizar essa promessa em 2024. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende a manutenção da meta, já teria admitido o risco de derrota nesse tema dentro do governo. Com isso, integrantes do Palácio do Planalto avaliam o envio ao Congresso de mensagem com a revisão da meta fiscal antes da votação do relatório do Orçamento de 2024. A meta em debate seria de 0,5% para o ano que vem, segundo integrantes do Planalto. Por outro lado, o presidente Lula deve se reunir com líderes de partidos aliados nesta terça-feira para um possível acordo no Congresso relacionado ao tema. Além do ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), já se manifestou pela flexibilização da meta, em nome da governabilidade. A justificativa é que a adoção de um patamar mais realista não afetaria o compromisso de superávit primário no fim do governo. (Folha)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.

Se você já é assinante faça o login aqui.

Fake news são um problema

O Meio é a solução.

R$15

Mensal

R$150

Anual(economize dois meses)

Mas espere, tem mais!

Edições exclusivas para assinantes

Todo sábado você recebe uma newsletter com artigos apurados cuidadosamente durante a semana. Política, tecnologia, cultura, comportamento, entre outros temas importantes do momento.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)
Edição de Sábado: A primeira vítima
Edição de Sábado: Depois da tempestade
Edição de Sábado: Nossa Senhora de Copacabana
Edição de Sábado: O jogo duplo de Pacheco
Edição de Sábado: A política da vingança

Meio Político

Toda quarta, um artigo que tenta explicar o inexplicável: a política brasileira e mundial.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

Sala secreta do #MesaDoMeio

Participe via chat dos nossos debates ao vivo.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

Outras vantagens!

  • Entrega prioritária – sua newsletter chega nos primeiros minutos da manhã.
  • Descontos nos cursos e na Loja do Meio

R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)