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As Forças Armadas de Israel disseram nesta quinta-feira terem assumido o “controle operacional” do Porto de Gaza, base da frota pesqueira do território palestino. Tel Aviv afirma que o porto é usado pelo grupo terrorista Hamas para comércio com o exterior, apesar do intenso bloqueio naval imposto a Gaza pela própria Marinha israelense. Segundo os militares, túneis do Hamas foram destruídos na área do porto, mas a informação não foi ainda confirmada por fontes independentes. (CNN)

Repórteres da BBC e de outra emissora de TV entraram na manhã desta quinta-feira no hospital al-Shifa, o maior de Gaza, a convite de militares israelenses. Israel ocupou na madrugada de quarta-feira o complexo de prédios, sob o qual afirma haver um quartel-geral do Hamas. Os soldados mostraram aos jornalistas pequenas quantidades de fuzis, coletes à prova de balas e fuzis supostamente encontrados no hospital e mencionaram computadores com fotos de reféns, que não foram apresentados. Há uma forte cobrança internacional por provas mais robustas do uso militar do al-Shifa. (BBC)

Em Gaza, Israel disse ter bombardeado a casa Ismail Haniyeh, líder do braço político do Hamas. Embora ele viva há anos refugiado no Catar, os militares israelenses afirmam que o imóvel servia de arsenal e local de encontro para a cúpula do grupo extremista. (Guardian)

Enquanto isso… A violência também explode fora da Faixa de Gaza. Em Jerusalém, seis policiais israelenses ficaram feridos, um deles em estado grave, quando três homens abriram fogo em um posto de controle israelense. Os atiradores foram mortos pela polícia. E o governo francês condenou a violência de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia, classificando os ataques como “política de terror”. (Haaretz)