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Em reunião tensa, Lula tenta conciliar aliados de Renan e Lira sobre mina de Maceió

Dois grupos políticos antagônicos de Alagoas foram reunidos nesta terça-feira pelo presidente Lula para tratar do desabamento da mina de sal-gema da Braskem em Maceió. De um lado, está o governador Paulo Dantas (MDB), apoiado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Do outro, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O embate tem atrapalhado o gerenciamento da crise. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a reunião teve o objetivo de “deixar eventuais disputas políticas de lado”. “Todos saíram com esse pacto de deixar eventuais rusgas políticas de lado e priorizar o interesse da população. Foi unânime a posição de todas as representações políticas de aceitar essa sugestão do presidente”, afirmou o ministro. Senadores ligados ao governo tentam barrar a instalação de uma CPI. Teme-se que a situação respingue na Petrobras, segunda maior acionista da Braskem. Já Renan trabalha pela criação da CPI neste ano, para nacionalizar os problemas enfrentados pelo prefeito JHC, ligado a Lira e que o petista tenta não desagradar. Caso não obtenha sucesso via Legislativo, Renan pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Costa não quis se posicionar em relação à CPI. “A reunião foi para ter um pacto de governança e esse pacto está feito. A partir de hoje, vamos começar a trabalhar. Todo o resto estará vinculado a isso, as ações judiciais, a CPI, tudo estará vinculado a essa governança, nós queremos, no período mais curto possível resolver o problema da população. E resolvendo isso, resolvemos todo o resto.” (Globo)

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