Israel resgata dois reféns e intensifica ataque a Rafah; ONU, EUA e UE manifestam preocupação

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O Exército de Israel libertou dois reféns em uma operação de resgate: Fernando Simón Marman, de 60 anos, e Norberto Luis Har, de 70, ambos civis e com dupla nacionalidade argentina-israelense. Foi a primeira vez em quatro meses de guerra que um resgate de reféns foi bem sucedido. A ofensiva contou com bombardeios aéreos e de artilharia como manobra de distração — e deixou ao menos 100 pessoas mortas, segundo autoridades sanitárias palestinas. O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, justificou o uso de uma “intensa potência de fogo” para realizar “uma complexa operação de resgate no coração da cidade de Rafah”. A cidade faz fronteira com o Egito e tem sido apontada como próximo alvo de Israel. Mas a ONU e até os Estados Unidos vêm alertando Israel que os civis que estão lá não têm para onde ir. O Egito, por enquanto, vem se recusando a recolher refugiados palestinos. (Globo)

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A União Europeia também manifestou preocupação com a situação de Rafah, por meio de seu diplomata mais graduado, Josep Borrell. “A situação com o Egito (país que faz fronteira com a região de Rafah) é muito tensa e estamos extraordinariamente preocupados com o que pode acontecer lá”, disse Borrell hoje. Ele também falou da acusação de Israel contra a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA , na sigla em inglês), o braço da ONU para atendimento aos palestinos. Ministros da UE estão reunidos para discutir o conflito Israel-Hamas, bem como esse caso da UNRWA. Para Borrell, “a presunção de inocência é válida para todos, a qualquer momento, mesmo para a UNRWA”. “Não é segredo que o governo israelense quer se livrar da UNRWA”, continuou o diplomata. “Vamos esperar que a investigação aconteça.” (CNN Brasil)

 

 

 

 

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