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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estuda como atuar junto a influenciadores digitais em atividades de analista, que é regulada pela autarquia. Segundo o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, o objetivo não é limitar a liberdade de expressão. “Como estratégia regulatória no mundo, temos observado uma tentativa dos reguladores de fazerem com que os influenciadores venham a se registrar como analistas para que, então, possam fazer aquilo que é típico de um analista”, diz. Os principais pontos estudados passam pela caracterização profissional de quem atua como analista nas redes, redefinição de relatório de análise, além da diferenciação entre o que é opinião e o que é recomendação. Além disso, discute-se a supervisão dos criadores de conteúdo por parte das instituições. Na consulta pública conceitual aberta pela CVM, entre novembro e 1º de março deste ano, a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Brasil) sugeriu uma revisão da Resolução CVM 20 sobre o que caracteriza a atuação profissional de analistas. A organização também apontou a necessidade de certificação dos influenciadores que fazem recomendações profissionais de investimentos. (Valor)