Anvisa mantém proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil

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Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram, por unanimidade, manter a proibição da venda, fabricação, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil, nesta sexta-feira. Em seu voto como relator, o diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres, citou entendimentos internacionais, como o da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra a liberação do produto, sendo seguido pelos demais. Os diretores autorizaram, porém, a importação para fins de pesquisa, desde que atendidos os critérios.

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Vetados desde 2009, os vapes, como também são conhecidos, são facilmente encontrados no comércio e em lojas online. Com sabores e aromas agradáveis, eles caíram no gosto do público mais jovem, prometendo menos agressividade à saúde do que os cigarros convencionais, além de auxiliarem fumantes a pararem com o vício. Mas, de acordo com o pneumologista Paulo Corrêa, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), “não tem nenhum tipo de avaliação para dizer que ajudam a parar de fumar. Inclusive, muitos são feitos pelas mesmas indústrias tradicionais do tabaco e alguns com doses de nicotina muito maiores”. Pesquisadores do Instituto do Coração de São Paulo também descobriram que o produto vicia mais rápido que o cigarro comum. (UOL)

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