‘Intervenção no câmbio só quando há disfuncionalidade’, diz presidente do BC
Em evento em Washington (EUA), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou a necessidade de atuar no mercado de câmbio apenas quando há uma disfuncionalidade, como uma lacuna de liquidez, um erro de precificação ou a maturidade de algo grande chegando. “Fora isso, acho que o que você faz é criar mais distorção do que você é capaz de corrigir”, disse. “Se você não intervir, você pode criar uma disfunção porque você começa a ter um crescimento e pode ter uma corrida. Se você não intervir de maneira nenhuma, é um erro. Se intervir muito, também é um erro. O que se faz é apagar a capacidade do ativo para ser hedge e quando você faz isso, as pessoas procuram por outros ativos para hedge.” (Valor)