Em Veneza, artistas indígenas da Austrália e Nova Zelândia brilham com Leão de Ouro 

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O pavilhão australiano recebeu o Leão de Ouro na Bienal de Veneza, marcando um momento histórico para os povos indígenas ao levar o prêmio máximo da representação oficial de um país. Archie Moore, o segundo artista aborígene a representar a Austrália, criou um memorial às vítimas da colonização, cobrindo o pavilhão com sua árvore genealógica. No centro, uma mesa amontoada de papéis documenta a morte de 500 indígenas. O Mataaho Collective, grupo de artistas indígenas da Nova Zelândia que já passou pelo Masp, também foi premiado, com uma instalação de tecido abraçando os pilares do Arsenale. Na mostra principal, Doruntina Kastrati, do Kosovo, recebeu menção honrosa por sua instalação sobre mulheres trabalhadoras em situações precárias. O Leão de Prata foi para Karimah Ashadu, com um filme sobre mototaxistas em Lagos, capital da Nigéria. Menções honrosas foram para a palestina Samia Halaby e a argentina La Chola Poblete, a primeira artista trans a receber tal honra na Bienal de Veneza. Acompanhe todas as premiações no site oficial. (Folha e Bienal de Veneza)

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