Desemprego sobe a 7,9% no primeiro trimestre, aponta IBGE

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A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A alta foi de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro (7,4%). De acordo com o IBGE, a alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, que cresceu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (542 mil). Apesar da alta, o desemprego é menor para o período de janeiro a março desde 2014 (7,2%). Historicamente, a queda na ocupação e o aumento da taxa de desemprego são esperados no primeiro trimestre do ano, período em que ocorre a dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano, por exemplo. De acordo com a PNAD, a população ocupada no país caiu 0,8%, para 100,2 milhões. Já o número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável, em 37,984 milhões, assim como o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões). (g1)

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Enquanto isso, o Brasil criou 244.315 vagas formais de trabalho em março, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. O resultado é menor ao registrado em fevereiro, quando o número foi de 306.111 novas vagas. O resultado também foi o maior para meses de março desde 2020, início da série histórica do novo Caged. Ao todo, no terceiro mês do ano, foram registradas 2,26 milhões de contratações e 2,02 milhões de demissões. (CNN Brasil)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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