Buffett defende mais impostos e elogia Apple apesar de redução na participação da empresa

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A Berkshire Hathaway, empresa do bilionário Warren Buffett, realizou no sábado seu esperado encontro anual em Omaha, nos Estados Unidos. Buffett aproveitou o evento para voltar a defender mais impostos a grandes empresas americanas e apontou que esse aumento é necessário se parlamentares e o governo decidirem reduzir o déficit fiscal do país. “Com as políticas fiscais atuais, acho que algo tem que ceder. Impostos mais altos são bastante prováveis, e se o governo quiser obter uma parcela maior da sua renda, da minha ou da Berkshire, eles podem fazer isso. E podem decidir que algum dia não querem que o déficit fiscal seja tão grande”, afirmou o mega-investidor. No governo Trump, os impostos corporativos foram reduzidos de 35% para 21%. O presidente Joe Biden defende aumentar a taxa para 28%. A Berkshire pagou mais de US$ 5 bilhões em impostos federais em 2023. “Não me incomoda nem um pouco escrever esse cheque, e eu realmente espero que, com tudo o que a América fez por todos vocês, não lhes incomode que façamos isso”, acrescentou. (Globo)

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Buffett também fez questão de elogiar a Apple, mesmo depois de ter reduzido a participação da Berkshire na empresa de tecnologia. Ele garantiu que a Apple permanecerá sendo seu maior investimento. No final do primeiro trimestre, a Berkshire reportou participação de US$ 135,4 bilhões na fabricante do iPhone, ante US$ 174,3 bilhões reportados em dezembro de 2023. O bilionário declarou que a Apple é “ainda melhor”que American Express e Coca-Cola, outros dois “negócios maravilhosos” de que a Berkshire é grande acionista. E acrescentou que o iPhone pode ser um dos maiores produtos de todos os tempos. (Globo)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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