Hamas assume ataque a israelenses no Sul de Gaza e negociações de cessar-fogo não avançam

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Ao menos três soldados israelenses morreram e nove ficaram feridos em um ataque reivindicado pelo Hamas em uma área perto da Faixa de Gaza no domingo, levando as Forças de Defesa Israelenses a fechar uma importante passagem fronteiriça de caminhões de ajuda humanitária. O Hamas disse ter lançado uma série de foguetes de curto alcance contra uma base de tropas israelenses perto da comunidade de Kerem Shalom, no sul, e que a intenção não era atingir a passagem. Durante uma visita ao centro da Faixa de Gaza, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que Israel acredita que o Hamas não está interessado num acordo de reféns e as IDF lançariam a ofensiva em Rafah num “futuro muito próximo”. (Times of Israel)

PUBLICIDADE

As negociações por uma trégua em Gaza, que acontecem no Egito, não avançaram. O Hamas enviou uma delegação ao Cairo e reiterou sua exigência de um fim definitivo da guerra em troca da libertação de reféns. Israel não mandou representantes, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descartou categoricamente essa possibilidade em um discurso. No dia em que Israel homenageia os judeus exterminados no Holocausto, Netanyahu comparou os terroristas do Hamas aos nazistas e reafirmou a intenção de eliminar completamente os extremistas palestinos. “O ataque terrorista [de 7 de outubro] não foi um Holocausto, mas não porque a intenção fosse diferente; é a mesma coisa. O Hamas é movido pelos mesmos objetivos que os nazistas.” O premiê acrescentou que Israel lutará “contra os monstros do Hamas até que a organização seja erradicada”. O diretor da CIA, Bill Burns, que estava no Cairo participando das negociações de um cessar-fogo, deve chegar a Israel nesta segunda-feira, depois de uma passagem por Doha onde se encontrou com o primeiro-ministro do Catar. (Haaretz)

A polícia israelense invadiu um quarto de hotel em Jerusalém que era usado pela Al Jazeera como seu escritório. A blitz vem depois de uma decisão do governo de encerrar as operações locais da TV catariana, segundo disseram à Reuters uma autoridade israelense e uma fonte da Al Jazeera. O governo israelense mandou fechar a Al Jazeera no país, alegando que ela ameaça a segurança nacional. Representantes da rede de TV classificaram a medida como uma “ação criminosa” e rejeitaram a acusação como uma “mentira perigosa e ridícula”, que coloca seus jornalistas em risco. (CNN Brasil)

 

 

 

 

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.