Brasil e Paraguai fecham novo acordo por energia de Itaipu

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Brasil e Paraguai fecharam um novo acordo-base para o Anexo C do Tratado de Itaipu, que define as condições de comercialização da energia gerada pela hidrelétrica. As linhas gerais do entendimento foram acertadas na manhã desta terça-feira pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente paraguaio, Santiago Peña, em Assunção. A partir de 2027, a tarifa de Itaipu ficará entre US$ 10 (R$ 50,54) e US$ 12 (R$ 60,65) por kilowatt (kW), remunerando apenas os custos de operação e manutenção (O&M) da usina. O valor é 30% menor que o preço atual da energia gerada pela hidrelétrica e praticamente metade do valor praticado até 2021. O efeito deverá ser sentido pelos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que recebem eletricidade de Itaipu. E, a partir de 2027, o Paraguai poderá vender sua parte da energia ao mercado livre no Brasil, que negocia seus contratos sem amarras de preço e de prazo, conforme a oferta e a demanda de eletricidade. Com acesso ao mercado livre, os paraguaios poderão vender seus megawatts diretamente para a indústria brasileira, com contratos de longo prazo e preços variáveis. Os 50% da energia que pertencem ao Brasil continuarão sendo alocados ao mercado regulado, as distribuidoras. O acordo estabelece um prazo de seis meses para o acerto dos detalhes e para o envio do novo Anexo C aos legislativos dos dois países. (CNN Brasil)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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