Meio

A tragédia que atinge o Rio Grande do Sul já deixou 100 mortos e outros dois em investigação, segundo levantamento da Defesa Civil divulgado na tarde desta quarta-feira. Ainda há 130 pessoas desaparecidas e 374 feridas. As chuvas que assolam o estado afetaram 1.476.170 pessoas em 425 dos 497 municípios, deixando 163.786 desalojadas e 67.428 em abrigos temporários. O nível do lago Guaíba começou a baixar na manhã de hoje, chegando a 5,08 metros, ante os 5,33 metros registrados entre domingo e segunda-feira, mas o patamar ainda é muito alto, já que a cota de alerta é de 2,5 metros. (CNN Brasil)

Apesar do nível da água no Guaíba ter baixado 20 centímetros em apenas 24 horas, uma projeção do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS mostra que o lago deve levar pelo menos 30 dias para retornar ao patamar abaixo dos três metros, que causa inundação. Na enchente histórica de 1941, foram necessários 32 dias. Os ventos que sopram no sentido Sul do litoral para o continente e a água que escoa das bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Gravataí e Sinos formam uma espécie de funil sobre o Guaíba, dificultando a redução de suas próprias águas. (g1)

Compare as fotos das duas enchentes históricas do estado gaúcho, de 1941 e 2024. (CNN Brasil)

Mais de uma semana após o início dos temporais, o estado ainda tem quatro grandes rios com níveis acima do patamar de inundação. De acordo com a Defesa Civil, o rio Jacuí apresentava o nível mais elevado em medição feita no município de Rio Pardo, a 310 km de Porto Alegre, com 18,71 metros de altura. Na sequência, estão os rios Uruguai, com 15,13 metros, Sinos (6,82 metros) e Gravataí (6,11 metros). (CNN Brasil)