Tebet quer elaborar plano para desvincular Previdência do salário mínimo

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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, planeja apresentar até o fim de 2025 um plano para desvincular alguns benefícios da política de reajuste do salário mínimo. Segundo ela, todas as correções considerarão a inflação do período e possivelmente mais um porcentual, mas menor do que o previsto atualmente, que acompanha o crescimento do PIB. A ideia é levantar o impacto total da valorização do salário mínimo acima da inflação em cima sobre os benefícios. A partir daí, serão feitos exercícios, com outras correções. “Eu não vou desvalorizar essas políticas, vou fazê-las crescer acima da inflação”, garantiu, explicando que, se a taxa de crescimento do PIB continuar a ser usada, obrigará o governo a abrir espaço fiscal retirando políticas públicas consideradas essenciais. Um reajuste de R$ 10 a R$ 15 a menos no benefício, disse, pode levar hipoteticamente a uma redução de R$ 10 bilhões ou R$ 15 bilhões e esses recursos poderiam ser realocados em outros programas. Ela reforçou o prognóstico de que a Previdência vai começar a corroer mais recursos e a entrar no espaço fiscal das despesas obrigatórias a partir de 2027. (Estadão)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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