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BCE reduz taxa de juros pela primeira vez desde 2019

Pela primeira vez desde setembro de 2019, o Banco Central Europeu cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, a 3,75% ao ano, juntando-se aos bancos centrais de Canadá, Suécia e Suíça no afrouxamento dos recursos para controle da inflação após a pandemia. A medida desta quinta-feira é vista como o início de um ciclo de flexibilização, mas as pressões persistentes sobre os preços e os salários não deixam claras as perspectivas e podem levar o BCE a esperar mais alguns meses até um novo corte. “As decisões sobre taxas de juro serão baseadas na avaliação das perspectivas de inflação à luz dos dados econômicos e financeiros recebidos, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária”, afirmou o BCE. “O Conselho do BCE não está pré-comprometido com uma trajetória de taxa específica.” Apesar de ter mantido abertas suas opções para julho, a membro do conselho Isabel Schnabel e o chefe do BC holandês, Klaas Knot, já defenderam uma pausa no próximo mês, sugerindo que a nova janela de oportunidade ocorra só em setembro. Economistas preveem mais dois cortes neste ano, uma grande mudança desde janeiro, quando foram previstos mais de cinco cortes. (Reuters)

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Nos últimos anos, o BCE embarcou em seu ciclo mais agressivo de aumentos de taxas de juros. Os tomadores de decisão elevaram a taxa de depósito a 4% em setembro passado frente a 0,5% negativo em julho de 2022. Isso ajudou a reduzir a inflação na zona euro para 2,6% em maio. Durante a maior parte do ano passado, os preços mais baixos da energia ajudaram a reduzir a inflação, enquanto o índice de preços dos alimentos desacelerou para menos de 3% ante mais de 12% há um ano. (New York Times)

Ben Munster: “Quando a inflação começou, o BCE demorou a aumentar as taxas para contê-la, o que significa que a reputação da instituição foi atingida. A capacidade de cortar agora dá a oportunidade de declarar vitória – e dizer retroativamente que estava certo o tempo todo. A presidente do BCE, Christine Lagarde, que caiu de paraquedas no cargo em 2019, será a maior beneficiada, uma vez que será vista como responsável pela mudança de direção”. (Politico)

Enquanto isso… no Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que a piora recente das expectativas do mercado financeiro para a inflação tem preocupado a autoridade monetária. “A parte mais desafiadora é a expectativa de inflação. As expectativas têm piorado consistentemente, tanto 2024 quanto 2025, e mais recentemente 2026. Então esse é um fator de preocupação para o BC.” (Money Times)

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