Filho de Biden é condenado por mentir sobre uso de drogas ao comprar arma
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Um júri federal americano condenou Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, por violar leis destinadas a impedir que viciados em drogas possuam armas de fogo. É a primeira vez que o parente imediato de um presidente é considerado culpado de um crime durante o mandato do seu pai, embora as violações da lei tenham ocorrido antes de o democrata iniciar sua gestão. Em outubro de 2018, Hunter Biden, que era usuário de crack e cocaína, comprou um revólver em uma loja de armas de Delaware. As duas primeiras acusações foram por mentir sobre o uso de drogas em um formulário federal de verificação de antecedentes e a terceira foi por posse de arma enquanto era viciado ou usava drogas ilegais. O filho do presidente, de 54 anos, pode pegar até 25 anos de prisão e ter de pagar até US$ 750 mil de multa. Mas a expectativa é de uma pena menor por ser réu primário. A sentença deve ser fixada em até 120 dias após o veredito, ou seja, antes das eleições presidenciais. O procurador especial David Weiss disse que a condenação foi sobre as “escolhas ilegais que o réu fez enquanto estava no auge do vício” e enfatizou que “ninguém neste país está acima da lei”. Já Hunter Biden disse em nota estar “decepcionado com o resultado”, mas animado com o apoio de sua família. (CNN)
Após o veredito, o presidente Biden disse que ele e a primeira-dama, Jill Biden, “sempre estarão ao lado de Hunter com amor e apoio e reiterou que “respeitaria o processo judicial enquanto Hunter considera um recurso”. “Como disse na semana passada, sou o presidente, mas também sou pai”, afirmou em comunicado. “Jill e eu amamos nosso filho e estamos muito orgulhosos do homem que ele é hoje. Muitas famílias que tiveram entes queridos lutando contra o vício entendem o sentimento de orgulho ao ver alguém que você ama sair do outro lado e ser tão forte e resiliente na recuperação.” (New York Times)