Diferença salarial entre mulheres e homens abrange 82% das áreas de atuação, diz IBGE
O IBGE informou que mulheres receberam salários inferiores aos dos homens em empresas de 82% das principais áreas de atuação no Brasil. Os dados, referentes ao ano de 2022, foram divulgados nesta quinta-feira. Apenas em 18% de 357 áreas analisadas, mulheres ganhavam média salarial igual ou maior do que a recebida por homens. Mesmo em atividades onde a presença feminina é superior, como artes, educação e saúde, os pagamentos são inferiores. Considerando todos os campos, mulheres têm salário médio de R$ 3.241,18, 17% a menos que os R$ 3.791,58 pagos ao público masculino. Do ponto de vista da disparidade, a pior área para atuação é a fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas, com homens ganhando R$ 7.509,33 e mulheres, R$ 1.834,09 – uma diferença de 309,4%. O campo mais favorável, por outro lado, é o das organizações internacionais, onde elas receberam valores 47,7% maiores: R$ 9.018,70 contra R$ 4.717,09. (g1)