Brasil registra déficit em conta corrente de US$ 3,4 bilhões em maio
O Brasil registrou déficit de US$ 3,4 bilhões em maio em suas transações correntes, divulgou nesta segunda-feira o Banco Central. Em 12 meses, a diferença entre o que o país gastou e recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, rendas e transferências unilaterais alcançou teve saldo negativo foi de US$ 40,148 bilhões, equivalente a 1,79% do PIB estimado pela autoridade monetária. (Valor)
E o déficit em conta corrente vai cair a partir do próximo mês, uma vez que a compra de criptoativos deixará de ser considerada importação, o que afeta o saldo da balança comercial. O vice-chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, afirmou que a medida segue uma mudança metodológica no Fundo Monetário Internacional (FMI), passando a ser registrados na conta de capital. “Haverá impactos significativos”, disse Baldini, que prevê que o déficit em conta corrente diminuirá de US$ 30,8 bilhões para US$ 19,1 bilhões, já que as importações líquidas de ativos criptográficos de US$ 11,7 bilhões do período não serão mais incluídas no cálculo da balança comercial. Baldini reconheceu que à medida que o déficit em conta corrente diminui enquanto a conta financeira permanece inalterada pelas transações de criptoativos, a comparação da cobertura do déficit em conta corrente pelo investimento direto no país apresentará um quadro mais favorável para o Brasil. (Folha)
Em maio, o saldo o Investimento Direto no País (IDP) foi de US$ 3 bilhões, 30,6% menor que no mesmo mês de 2023 (US$ 4,4 bilhões). No ano, o IDP registrou entrada líquida de US$ 30,2 bilhões, alta nominal de 6,2% frente ao mesmo período de 2023. E em 12 meses o acumulado foi de US$ 66 bilhões, equivalente a 2,95% do PIB. Diferentemente da entrada de recursos estrangeiros na B3, o IDP mostra o saldo da entrada e saída de capital voltado a ganhos de longo prazo, como na área de negócios, empresas, aberturas de filiais multinacionais e obras de infraestrutura. (Poder360)