Inflação da Argentina acelera e fica em 4,6% em junho
A inflação argentina encerrou junho em 4,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. O resultado encerrou um ciclo de cinco meses consecutivos de desaceleração, já que em maio o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 4,2%. No ano, a taxa acumulou 79,8% e, em 12 meses, 271,5%. Sob o comando do libertário Javier Milei, a Argentina passa por um forte ajuste da economia. Desde dezembro, quando tomou posse, ele paralisou obras federais e interrompeu o repasse de dinheiro para os estados. Também retirou subsídios às tarifas de água, gás, luz, transporte público e serviços essenciais. Em junho, o setor com maior alta inflacionária foi o de Habitação, Água, Eletricidade, Gás e outros combustíveis (14,3%), seguido por Restaurantes e Hotéis (6,3%), Educação (5,7%), Recreação e Cultura (5,6%) e Comunicação (5,3%). (g1 e La Nación)
Francisco Jueguen: “Ainda é um número relativamente bom para o governo libertário, uma vez que o núcleo da inflação – que não inclui preços sazonais ou regulados, ou seja, são preços livres – não acelerou. No mês passado estava em torno de 3,7% e permaneceu com a mesma variação de junho. Assim que foi anunciado o núcleo do IPC, o Ministério da Economia destacou que é o mais baixo desde janeiro de 2022”. (La Nación)