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Copom menciona possibilidade de subir juros em ata de última reunião

O Banco Central do Brasil divulgou, na manhã desta terça-feira, a ata da reunião de julho do Comitê de Política Monetária (íntegra), o Copom, em que manteve a taxa básica de juros da economia, Selic, inalterada em 10,50% ao ano. A decisão foi unânime entre todos os diretores da autarquia monetária e também unânime foi a percepção de que o BC pode voltar a subir juros caso julgue o movimento necessário para cumprir a meta de inflação. Esse trecho foi novidade, pois apesar da manutenção da Selic na reunião de junho, não houve menção à possibilidade de voltar ao ciclo de aperto monetário, sendo, portanto, uma ata mais dura do que a anterior.

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Além disso, para embasar a decisão, os membros destacaram que a economia global continua enfrentando desafios significativos, com incertezas em torno das políticas monetárias dos principais bancos centrais; eles citam nominalmente o caso dos Estados Unidos, onde agora a decisão passa a ser sobre o tamanho do afrouxamento monetário da próxima reunião, em setembro. Sobre a maior economia do mundo, dizem que “as incertezas quanto ao ritmo da atividade econômica persistem, uma vez que, por um lado, os dados correntes sugerem resiliência”. Mesmo assim, o BC destacou não haver “relação mecânica” entre os juros americanos e os do Brasil, isto é, apesar de o corte por lá diminuir a pressão sobre o câmbio, existem outros fatores a serem levados em consideração, entre os quais a política fiscal e atividade econômica brasileira.

Sobre o fiscal, o Banco Central citou a percepção de agentes financeiros sobre o aumento dos gastos públicos e as dúvidas sobre o cumprimento do arcabouço, pois a sustentabilidade da dívida pública contribuiria para a ancoragem de expectativas de inflação. Já sobre a economia, foi citado que o desemprego baixo e o crescimento maior que o esperado acontecem em um “contexto de hiato do produto próximo à neutralidade, tornando mais desafiador o processo de convergência da inflação à meta”, ou seja, a diferença entre o PIB real e o PIB potencial praticamente inexiste, então, um crescimento ainda maior passaria a ter resultado inflacionário. 

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