Brasil ganha ouro, prata e bronze em Paris nesta sexta
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Duda e Ana Patrícia recolocaram o Brasil no topo do pódio do vôlei de praia feminino, um feito que não acontecia desde 1996, quando Jaqueline e Sandra Pires venceram na primeira Olimpíada em que o esporte foi incluído nos jogos. Com essa vitória, o Brasil reafirma sua posição como uma das maiores potências do vôlei de praia em Olimpíadas, acumulando um total de 13 medalhas, mais do que qualquer outro país, incluindo os Estados Unidos.
Aliás, as Olimpíadas de Paris marcaram um ponto histórico para o Brasil, com todas as medalhas de ouro conquistadas por mulheres. Além de Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia, Rebeca Andrade (ginástica artística) e Beatriz Souza (judô) também conquistaram o ouro, consolidando o domínio feminino nesta edição dos Jogos. Rebeca Andrade, com seis medalhas olímpicas, se isolou como a maior atleta olímpica da história do Brasil. O futebol feminino ainda disputa final neste sábado contra os Estados Unidos, às 12h, e podem entrar nessa seleta lista.
Enquanto isso, Isaquias Queiroz conquistou sua quinta medalha olímpica ao receber a prata na canoa individual 1000m. Comemorando no pódio com um gesto inspirado em Dragon Ball, Isaquias se tornou o segundo maior medalhista olímpico brasileiro. A trajetória do canoísta foi marcada por um ciclo olímpico difícil, que incluiu um período sabático para cuidar da saúde mental.
Já Alison dos Santos, o Piu, conquistou o bronze nos 400 metros com barreiras, repetindo o feito de Tóquio 2020. Piu, conhecido por sua ousadia e inovação na técnica de corrida, é o único atleta capaz de transpor quatro barreiras consecutivas alternando as pernas esquerda e direita, com apenas 12 passos entre elas. Aos 24 anos, ele ainda tem tempo para aperfeiçoar sua estratégia e buscar novas medalhas nos próximos ciclos olímpicos.