Tebet diz que não há vontade política para reforma estrutural nos gastos neste ano
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A agenda de revisão estrutural dos gastos precisa levar em conta o tempo e a vontade da política, segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Ambos, no entanto, não são favoráveis neste ano devido às eleições municipais e à necessidade de terminar a regulamentação da reforma tributária. Em entrevista ao Estadão, ela diz acreditar que esse cenário estará mais favorável no primeiro semestre de 2025, quando pretende angariar apoio dentro do Congresso. “Neste momento, não há vontade política, e não é do presidente Lula. Ficam falando: ‘ah, esse governo, esse governo’. Mas, a partir do momento em que as medidas estruturantes do lado da revisão de gastos dependem, em sua maioria, de mudanças legislativas, não se pode colocar no colo só do Executivo o não querer. Se ele (presidente Lula) não quisesse, já tinha me tirado daqui há muito tempo”, afirmou. (Estadão)
Tebet também defendeu, em entrevista à Folha, mudanças no Simples Nacional para aumentar a arrecadação do governo e ajudar no equilíbrio das contas públicas. A medida está em análise no programa de revisão de gastos e políticas públicas sob o seu comando. “Não vamos extinguir, mas aperfeiçoar e amarrar um pouco mais, que isso dá receita também.” (Folha)