Irã ataca Israel com mísseis
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Horas depois de autoridades da Casa Branca alertarem que Irã estava planejando um ataque “iminentemente” a Israel, Teerã lançou uma onda de mísseis contra o Estado judeu. Há relatos de dezenas de foguetes voando em direção às principais cidades costeiras de Israel, pouco depois das 19h30 no horário local. Embora algumas interceptações tenham ocorrido sobre Jerusalém, muitos dos mísseis seguiram em direção à costa e ao centro de Israel. Apenas 10 minutos depois, uma segunda onda de mísseis passou sobre a cidade, aparentemente vindo de uma direção diferente. Antes do ataque, os Estados Unidos alertaram que tinham “indicações de que o Irã estava se preparando para lançar iminentemente um ataque com mísseis balísticos” contra Israel. “Apoiamos ativamente os preparativos para defender Israel contra este ataque”, disse um alto funcionário em comunicado, alertando que tal ação “trará consequências graves para o Irã”. Já o porta-voz militar de Israel disse, em seguida, que as forças israelenses estavam em sua “maior prontidão – ofensiva e defensiva”. (Guardian)
A polícia e os serviços de emergência israelenses disseram que ao menos seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas quando dois homens armados abriram fogo contra um VLT em Tel Aviv, logo depois que os moradores foram orientados a buscar abrigo contra um ataque de mísseis iranianos. A polícia classificou o ataque como ato de terrorismo e disse que os homens armados foram “neutralizados”. E pediram aos moradores da cidade que permanecessem calmos e seguissem as instruções das autoridades. (New York Times)
Jamie Dettmer: “Israel está considerando a incursão no Sul do Líbano como uma missão rápida de entrada e saída contra um Hezbollah já decapitado, mas há perigos de que possa ficar atolado numa invasão mais prolongada e árdua, como já aconteceu antes. O ataque de Israel ao Sul do Líbano em 1982 – originalmente também destinado a repelir os ataques militantes – transformou-se numa ocupação de 18 anos. Desta vez, o cálculo de Israel é que os milicianos xiitas apoiados pelo Irã, do outro lado da fronteira, estão tão destroçados e desmoralizados pelo assassinato do seu líder Hassan Nasrallah (e de toda a sua estrutura de comando) que as suas forças ficarão em desordem”. (Politico)