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O governo Lula ampliou o congelamento de recursos destinados aos ministérios da Saúde e Educação, mas liberou verbas para programas de infraestrutura do Novo PAC. A medida faz parte do detalhamento do corte orçamentário anunciado em setembro, que inicialmente congelou R$ 15 bilhões, mas foi reduzido para R$ 13,3 bilhões com a liberação de R$ 1,75 bilhão. A pasta da Saúde teve o maior bloqueio, com R$ 4,5 bilhões congelados. Já a Educação teve seus recursos congelados elevados para R$ 1,4 bilhão. Paralelamente, o governo liberou R$ 827 milhões para o PAC e R$ 647 milhões em despesas sob controle dos ministérios. A justificativa para o movimento orçamentário foi de que o crescimento de despesas obrigatórias, como aposentadorias, exigiu cortes em despesas não obrigatórias para manter o equilíbrio orçamentário, em linha com as regras do arcabouço fiscal. Agora, cada um dos ministérios deverão definir como se dará o empenho das verbas restantes e quais programas serão prejudicados pelo bloqueio adicional. Já se sabe, no entanto, que o Farmácia Popular, o Auxílio Gás e a concessão de rodovias serão os mais afetados. (Estadão)