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Qualidade das praias brasileiras despenca em 2024

Praia do Perequê, no Guarujá, a pior avaliada na Baixada Santista

Em pleno verão, todos os brasileiros buscam seu lugar ao sol – e muitos, ao guarda-sol. No entanto, nem todas as praias do país estão preparadas para receber os banhistas. Um levantamento da Folha de S. Paulo, baseado em dados de órgãos ambientais estaduais e municipais, revela que apenas 30,6% das 1.361 praias monitoradas em 2024 mantiveram boas condições de balneabilidade durante todo o ano. Ou seja, a maioria não atingiu esse padrão.

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Entre as regiões, o Sul do Brasil se destaca, com 36,6% das praias do país classificadas como boas. Em Florianópolis (SC), três praias cumpriram os requisitos de excelência nos últimos meses: Brava, Mole e da Solidão. No Sudeste, o quadro é bem diferente. O Rio de Janeiro apresenta o maior percentual de praias consideradas ruins ou péssimas em 2024, com 43,4% dos pontos avaliados negativamente. A Baixada Santista, a região mais populosa do litoral paulista, concentra 9 das 10 praias mais contaminadas da costa de São Paulo no último ano. A campeã de avaliação péssima é a praia de Perequê, no Guarujá, que teve apenas uma semana considerada própria para o banho de novembro de 2023 a outubro de 2024. Em Praia Grande, quatro praias – Vila Tupi, Vila Mirim, Boqueirão e Balneário Flórida – estão entre as mais problemáticas. Outras de São Vicente, como Gonzaguinha e Milionários, também dão as caras na lista suja. Em contrapartida, Santos é a exceção: pela primeira vez desde 2016, a cidade não registrou nenhuma praia com avaliação péssima.

No ranking entre os estados, o Rio Grande do Sul lidera com o maior número de praias próprias para banho, somando 24, seguido por Paraná (20) e São Paulo (14). Santa Catarina e Rio de Janeiro vêm logo atrás, com 13 praias boas cada. A Paraíba tem 10, Alagoas, 8, Rio Grande do Norte, 3, e a Bahia, apenas 1. Esses números refletem uma piora nas condições das praias brasileiras, com a menor porcentagem de pontos próprios para banho durante o ano inteiro desde 2016.

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