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Nem bem foram assinadas, algumas das primeiras ordens executivas de Donald Trump em sua segunda passagem pela Casa Branca já enfrentam contestação na Justiça. Juristas e acadêmicos afirmam que ele excedeu os poderes do cargo, especialmente no decreto que extingue o direito automático de cidadania a quem nasce nos Estados Unidos. Segundo especialistas, esse direito está previsto na Constituição e foi referendado pela Suprema Corte, não podendo ser revogado por um ato presidencial. “Esses decretos seguiram uma lógica de ‘choque e pavor’”, diz o historiador político Matthew Dallek, da Universidade George Washington. “É um recado para seus críticos e, principalmente seus eleitores, de que ele vai cumprir as promessas de campanha”, completa. (Washington Post)