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Trump ameaça impor tarifas de 25% às importações da UE

Na primeira reunião de gabinete de seu segundo mandato presidencial, Donald Trump ameaçou impor tarifas de 25% sobre as importações provenientes da União Europeia e disse que o bloco “foi formado para ferrar os Estados Unidos”. “Tomamos uma decisão e vamos anunciá-la muito em breve”, disse o presidente. “Será de 25% em geral, e isso afetará carros e todas as outras coisas.” Se a ameaça se concretizar, pode dar início a uma ampla guerra comercial transatlântica capaz de prejudicar tanto a economia americana quanto a europeia, além de afetar ainda mais os já desgastados laços diplomáticos entre os aliados ocidentais. O ataque de Trump à UE ocorre apenas dois dias depois de receber o presidente francês, Emmanuel Macron, na Casa Branca para uma reunião que incluiu uma discussão sobre comércio, além das conversações sobre a paz na Ucrânia. O republicano não detalhes sobre a a taxação à UE, mas renovou seus ataques ao bloco. “Eles realmente se aproveitaram de nós de uma maneira diferente. Eles não aceitam nossos carros. Eles não aceitam essencialmente os nossos produtos agrícolas, usam todos os tipos de razões para não aceitarem”, disse. “Sejamos honestos, a UE foi formada para ferrar os EUA. Esse é o propósito disso. E eles fizeram um bom trabalho.” (Financial Times)

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Trump confirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, irá à Casa Branca nesta sexta-feira para assinar um acordo sobre recursos naturais e a reconstrução da Ucrânia. O republicano afirmou que os EUA não darão “garantias de segurança à Ucrânia”, sugerindo que as nações europeias assumam essa responsabilidade devido à proximidade geográfica. E disse que o presidente russo, Vladimir Putin, “terá de” fazer concessões nas negociações para acabar com a guerra, mas recusou-se a dizer quais seriam. (CNN)

Apesar de Elon Musk não ser membro do gabinete de Trump, o bilionário participou da reunião. Sua presença parecia ter como objetivo mostrar entrosamento com gabinete após uma enxurrada de e-mails exigindo que os funcionários federais detalhassem seu trabalho da semana anterior. Ele disse que não se tratou de uma avaliação de desempenho, mas de uma “verificação de pulso”. No entanto, Trump foi rápido em interromper para alegar que os funcionários federais que não responderam ao e-mail “estão na bolha” e correm o risco de serem demitidos. (Politico)

Na reunião, Trump reiterou seus planos de vender “golden cards” por US$ 5 milhões a ricaços em busca da cidadania americana. Essa iniciativa, segundo ele, ajudaria a reduzir drasticamente o déficit federal. “As pessoas que podem pagar US$ 5 milhões criarão empregos. Eles vão gastar muito dinheiro em empregos. Eles também terão que pagar impostos sobre isso.” (Washington Post)

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