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Identidade digital avança como nova infraestrutura da era online

A partir da câmera frontal do celular, muitas pessoas já acessam contas bancárias, redes sociais e serviços públicos sem precisar digitar uma senha. Impressões digitais, reconhecimento facial e biometria da íris são hoje utilizados como ferramentas de autenticação que prometem ser não só mais práticas, mas também muito mais seguras do que as senhas e códigos tradicionais.

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Senhas podem ser esquecidas, hackeadas, compartilhadas. Já com uma identidade digital anônima baseada em uma prova de humanidade, isso se torna quase impossível. Além disso, as tecnologias mais recentes de biometria permitem que os dados fiquem criptografados e descentralizados, reduzindo o risco de vazamento. Isso muda completamente o patamar da proteção de dados, que deixa de depender de grandes bancos de dados centrais e começa a se basear em sistemas distribuídos. Nesse novo modelo, o indivíduo ganha mais controle e privacidade sobre suas informações.

O papel da World 

No centro dessa transformação digital, o World ID tem se posicionado como uma das iniciativas mais ambiciosas na construção de uma identidade digital descentralizada. Com o World ID, cria-se uma credencial digital universal, baseada em provas de humanidade. A proposta vai além da autenticação, pois busca garantir que cada pessoa possa ser identificada como um ser humano único na internet sem abdicar da privacidade, para criar uma camada de credencial confiável, sem a necessidade de intermediários.

Diferente de sistemas tradicionais de reconhecimento facial, o World ID foi concebido para preservar o anonimato dos usuários. A biometria, nesse caso, não serve para rastrear comportamentos ou perfis, mas para gerar uma credencial única e anônima, que não pode ser replicada. Nenhuma imagem é armazenada, e os dados biométricos são convertidos em códigos criptografados que não revelam informações pessoais. O sistema utiliza provas de conhecimento zero e blockchain para verificar se uma credencial é legítima sem revelar quem é o usuário. 

A proposta da World pode ganhar tração em países com desafios estruturais de documentação ou com alto risco de exclusão digital. Na prática, isso pode levar a um acesso mais seguro a serviços financeiros, plataformas públicas e até eleições digitais, com o usuário sempre no controle dos próprios dados.

A biometria como atalho e segurança

Além de proteger, a credencial obtida a partir da biometria criptografada também simplifica. Em vez de depender de códigos enviados por SMS, perguntas de segurança ou autenticações demoradas, basta um gesto rápido para seguir adiante. Isso não só economiza tempo, mas também reduz o atrito entre o usuário e o serviço.

Essa sensação de fluidez não acontece por acaso. Enquanto a verificação acontece em segundos, camadas de tecnologia operam em segundo plano para garantir que ela seja legítima. Mesmo com a velocidade, a checagem é rigorosa.

A identidade digital anônima também carrega um potencial social que vai além da segurança. Ela pode ser a entrada para milhões de pessoas que hoje não têm acesso a serviços básicos por falta de documentação digital. Moradores de regiões isoladas, populações em situação de vulnerabilidade ou mesmo pessoas deslocadas por crises humanitárias poderiam ser beneficiados pela tecnologia. 

Isso significa acesso a banco, saúde, educação e programas sociais. Em um mundo que caminha cada vez mais para a digitalização, a facilidade de estar nestes ambientes online acaba sendo condição para participar da vida em sociedade e ter os direitos garantidos. (World)

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