‘BC nem deveria votar na meta de inflação no CMN’, diz Galípolo

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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira que a viabilidade de cumprir a meta de inflação, de 3% neste ano, é um “não tema” para o Comitê de Política Monetária (Copom). “A meta não é para se discutir, é para se perseguir”, disse em evento em São Paulo, defendendo que o BC deveria perseguir as metas estabelecidas pelo poder democraticamente eleito. “Na minha opinião, o Banco Central nem deveria votar na meta de inflação no CMN (Conselho Monetário Nacional)”, acrescentou. Galípolo também disse que, quando chegou ao BC, havia ceticismo no mercado sobre a possibilidade de cumprir o alvo, a preocupação diminuiu no segundo semestre de 2023 e, agora, voltou a aparecer. “Tem havido idas e vindas e, para a gente, é perseguir a meta que foi determinada”, disse. Ele voltou a afirmar que este é um “período de redução dos balanços dos bancos centrais e de juros mais altos”. (CNN Brasil)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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