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Lula pede reforma da ONU e empenho no combate à crise climática e à fome

Em seu discurso na abertura da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Lula falou por 19 minutos sobre temas globais (veja na íntegra). Saudou a inédita presença da delegação palestina e disse que o ano de 2023 ostenta o triste recorde do maior número de guerras desde a Segunda Guerra Mundial, citando gastos de R$ 2,4 trilhões com equipamentos militares. Pediu o empenho de todas as nações no combate à insegurança alimentar e convidou os países a aderirem à Aliança Global contra a Fome, uma das iniciativas do Brasil na presidência do G20. Sem citar Elon Musk, disse que “o futuro da nossa região” depende da construção de um estado “que não se intimida ante indivíduos, corporações e plataformas digitais que se julgam acima da lei”, e que “elementos essenciais da soberania incluem o direito de legislar, julgar disputas e fazer cumprir as regras dentro de seu território, incluindo o ambiente digital”. Cobrou auxílio financeiro dos países de alta renda aos demais para enfrentar as mudanças climáticas, lembrando que 2024 caminha para ser o ano mais quente da história. “O planeta já está farto de acordos climáticos não cumpridos”, disse. E defendeu reforma das Nações Unidas, criticando, entre outros pontos, o fato de a ONU, “cada vez mais esvaziada e paralisada”, nunca ter tido uma mulher na liderança. (Meio)

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