A economia da magreza
Para ler com calma. A descoberta de novos medicamentos para perda de peso tem criado uma expansão desse mercado na mesma medida em que a promessa de emagrecimento se torna cada vez menos penosa. Em apenas três anos desde que a FDA (o órgão regulatório de medicamentos) dos Estados Unidos aprovou esses medicamentos, seu uso explodiu. A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic e Wegovy, tornou-se a empresa mais valiosa da Europa. A Eli Lilly, que fabrica o Mounjaro, foi uma das empresas com melhor desempenho nos Estados Unidos no ano passado. E celebridades, incluindo Oprah Winfrey e Kelly Clarkson, emergiram, quase da noite para o dia, mais magras e esbeltas.
O banco Morgan Stanley estima que até 9% dos americanos tomarão versões de marca de medicamentos para perda de peso até 2035. Isso é apenas a ponta do iceberg. A demanda por versões desses medicamentos só está crescendo. No metrô de Nova York, a Ro, uma startup de saúde, aconselha os passageiros a “pular a escassez” e obter acesso a versões mais baratas por apenas $99 por mês. O Instagram está repleto de anúncios de empresas como a dela e a eden, que têm como alvo os jovens usando nomes de marcas em letras minúsculas e esquemas de cores suaves. (Economist)